Carlos Manuel: taxista de dia, fadista à noite e comentador acidental do Wall Street Journal
Os dados sobre desemprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) foram hoje divulgados, exactamente um dia depois de terem sido publicados os resultados do inquérito trimestral sobre emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE). Não é a primeira vez que a divulgação dos dados dos centros de emprego e do INE coincide, mas esse é um aspecto secundário. A questão primordial é a seguinte: porque razão é que o IEFP não define uma data precisa para divulgar os seus dados de desemprego?
O sonho americano é o sonho de sermos milionários? (Arrastão)
Será que as parcerias público-privadas foram a nossa bolha? (Blogo Existo)
Jean pisany ferry, presidente do Bruegel, fala acerca da
proposta alemã (Project Syndicate)
Crédito: Pedro Elias, Lisboa, 07.06.10, tomada de posse de Carlos Costa
O governador do Banco de Portugal trata em público os banqueiros por colegas e, no meio da maior crise financeira e económica portuguesa, concede a primeira entrevista a uma reputada jornalista, mas da área da politica (no Diário Económico).
Chegou em Junho de 2010 ao comando do BdP, tem uma vasta experiência bancária e pela frente esperam-no vários anos como governador. E será aí que encontraremos a resposta sobre quem é, como pensa, e que estratégia tem Carlos Costa. Por enquanto, aqui ficam alguns dos pontos que marcaram os seus primeiros meses.
Segundo o INE, a taxa de desemprego ultrapassou os 11% no último trimestre de 2010. Rui Bernardes Serra, do Montepio diz que o desemprego está elevado e que vai permanecer elevado, salientando ainda o aumento do número de desempregados desencorajados. Gonçalo Pascoal, do Millennium BCP, também espera um aumento do desemprego, e salienta um efeito indirecto sobre a economia: um forte aumento da produtividade. Paula Carvalho, do BPI, dia que no meio de tão maus resultados, vale a pena salientar que o ritmo de degradação do mercado de trabalhou abrandou.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.