Vencedor: Alterações aos estatutos “Não” atacariam a sua independência
O primeiro “Frente a Frente” terminou na sexta-feira à noite. Entre os mais de 400 leitores que votaram, cerca de 80% apoiou a tese de que a proposta inicial do Governo para a alteração do estatuto dos magistrados não consubstanciava um ataque à sua independência.
O “Frente a Frente” é um modelo de debate inovador que, a partir de posições opostas de dois convidados, convoca os leitores a participar através de comentários e votos sobre um tema/questão. Os convidados apresentam argumentos e contra-argumentos em dois momentos diferentes no tempo de forma a permitir um debate com evolução nos argumentos usados de parte a parte.
O debate sobre as alterações aos estatutos durou três dias: entre a manhã de quarta-feira e as 19 horas de sexta-feira visualizaram a página de argumentos e contra-argumentos 1.169 pessoas, votaram 461 e comentaram 29.
Recessão à porta
Nota editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, MillenniumBCP e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Crédito desacelera e a economia terá entrado em terreno negativo em Dezembro, mede o Banco de Portugal. João César das Neves professor na Universidade Católica, e Rui Serra, economista-chefe, e José Miguel Moreira, do Montepio, analisam os indicadores de conjuntura do BdP.
Quão ricardianos são os portugueses?
Qual vai ser o impacto da consolidação das contas públicas de 2011 no crescimento económico? Uma parte deste efeito é directo, através da quantidade de bens e serviços comprados pelo Estado; mas outra parte depende da forma como os restantes sectores institucionais reagirem às restrições orçamentais impostas.
A “sondagem” do Sol e a selva pura e simples
1) João Rodrigues responde a Nuno Garoupa sobre a crise e o euro (Ladrões de Bicicletas)
2) Lisboa sinaliza o fim dos soberanos sem risco (Financial Times)
3) A “sondagem” do Sol e a selva pura e simples (Margem de erro)
4) Basileia III e com Dodd Frank ainda vai dar que falar (Felix Salmon)
5) Vale a pena controlar capitais? (VOX)
6) A vida depois do capitalismo (Project Sindicate)
7) Optimismo alemão no máximo de 20 anos (Bloomberg)
Yu Yongding: “A China arrisca a estar apenas a atirar bom dinheiro sobre mau”
O aviso é de Yu Yongding, ex-consultor do banco central chinês, num texto escrito no Financial Times esta semana, que considera que a China precisa ajuda a definir a sua estratégia de investimentos, nomeadamente ao comprar obrigações de Portugal e Espanha.