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O 1-1 terá sido um resultado que não deixou ninguém satisfeito entre responsáveis de Sporting e FC Porto. Os leões somaram o quarto empate na liga e poderão atrasar-se ainda mais em relação ao Benf..." /> — ler mais..

O 1-1 terá sido um resultado que não deixou ninguém satisfeito entre responsáveis de Sporting e FC Porto. Os leões somaram o quarto empate na liga e poderão atrasar-se ainda mais em relação ao Benf..." /> Lado B - Record

Lado B

Um grande clássico de futebol

29 Setembro, 2014 0

O 1-1 terá sido um resultado que não deixou ninguém satisfeito entre responsáveis de Sporting e FC Porto. Os leões somaram o quarto empate na liga e poderão atrasar-se ainda mais em relação ao Benfica e os dragões somam o terceiro consecutivo, tendo com os dois primeiros perdido a liderança e agora ver também aumentar o fosso para o campeão. Mas nada disso poderá ser imputado às equipas pela noite de ontem. Em Alvalade jogou-se um belo clássico, dos que fazem jus ao nome.

O Sporting foi dominador, quase esmagador, na primeira metade e podia ter resolvido logo aí. Destaque para Jonathan Silva, João Mário, Nani e Carrillo nesse período. Deixaram o adversário à nora e por pouco não fizeram mais golos que ditassem um resultado final diferente.

O FC Porto teve uma noite diferente. Primeiros 45 minutos para esquecer, com Rúben Neves e Quaresma completamente perdidos – o internacional português foi mesmo uma sombra de si próprio. Mas com alterações cirúrgicas, a equipa melhorou e não fosse Patrício, enorme na 2.ª parte, e também podia ter festejado os 3 pontos. Lopetegui ter-se-á equivocado no onze inicial. Mas soube dar a volta. Tanto o espanhol como Marco Silva não merecem ainda tanta, mas tanta desconfiança.

O Sporting começou com 6 craques da formação, meteu Mané na 2.ª parte e ainda havia Quaresma. Um sinal de que o futuro deve passar por aqui. Sem dinheiro mais vale recorrer à prata trabalhada em casa. Com um central de qualidade há legitimidade para sonhar.

O FC Porto tem, de facto, um plantel rico. Só que também jovem e à procura de rumo. Lopetegui é contestado por rodar mas tem os jogadores com ele. Veremos onde chega com o tempo.

Profissionais e nem por isso

24 Setembro, 2014 0

Perdido no futebol canadiano após uma má experiência na liga inglesa, Júlio César parece disposto a dar tudo por tudo no regresso ao futebol de alta competição. Triste com o destino do Brasil no último Mundial, viveu provavelmente dias negros, mas o que encontrou no Benfica estará a rejuvenescê-lo. Não é difícil de acreditar que a magia das bancadas da Luz entusiasme o guarda-redes brasileiro e que o profissionalismo da SAD encarnada seja um bálsamo para a alma após o que passou em clubes menores.

Um bom profissional sente-se melhor quando integra estruturas exigentes mas que proporcionam boas condições de trabalho. É isso que um jogador encontra quando assina por um dos três grandes portugueses. É bom saber que um nome do futebol como Júlio César o reconhece.

Já Shikabala vive no Sporting dias difíceis. Não porque em Alvalade não se saiba trabalhar. Mas um mau profissional é sempre um mau profissional e os problemas que o extremo egípcio tinha no seu país, trouxe-os com ele para o reino do leão. A aposta foi arriscada e já se viu que não tem pernas para andar. Não teve espaço com Leonardo Jardim e Marco Silva também não parece disposto a dar-lhe grandes oportunidades.

O problema não está nos técnicos, mas no suposto craque que não tem escola para jogar num grande português e nem a mínima ideia do que são as exigências do futebol europeu. Entendo o drama de um homem a quem no seu país é creditada a centelha de génio e por lá é tão famoso como Cristiano Ronaldo. O problema é que tudo isso é curto para triunfar num clube em que na Academia já se produziram valores como CR7 ou Nani e numa equipa onde Carrillo e Capel lutam pela titularidade. Shikabala é um erro de casting e o assunto deve ser resolvido quanto antes. A bem do Sporting.

Então bom dia, Lisboa

23 Setembro, 2014 0

Cantava Xana, nos idos anos 80 nos Rádio Macau, um refrão dos que ficaram na música portuguesa: “Então bom dia, Lisboa”. Só não se aplica às mil maravilhas à segunda-feira de benfiquistas e sportinguistas porque falamos de dois grandes clubes, de implantação nacional. O empate inesperado do FC Porto com o honrado mas modesto Boavista foi uma grande notícia para os adeptos contrários, que viram as equipas de Jorge Jesus e Marco Silva vencer e de forma convincente.

O Benfica sofreu frente ao Moreirense mas o golão de Eliseu e o cansaço adversário após a expulsão trouxeram a justiça. Lima acabou com a maldição, Júlio César estreou-se calmamente e a liderança chegou. O campeão segue na frente e respira saúde. Crise? Pois…

O leão de Marco Silva respondeu de forma magistral ao repto presidencial. A equipa está com o técnico e fez questão de o demonstrar. Treinador a sério, pelos vistos homem também, manteve Maurício e Sarr e ainda deu a oportunidade que João Mário merecia. É verdade que o Gil Vicente não é a última Coca-Cola no deserto, mas dar 4-0 em Barcelos não é fácil para ninguém e pouco habitual para os leões. O clássico ganhou toda uma nova perspetiva com o empate portista. Vai ser um jogo giro.

O Boavista de Petit empatou no Dragão. A proeza da jornada. À Boavistão. Espantoso para quem tem tão baixo orçamento e a época passada andava no Nacional de Seniores. Mérito, muito, mas com um futebol feio. Não há uma ideia que não bater. No adversário ou na frente. Com mais um do que o FC Porto fez dois remates com 18% de posse de bola. Lopetegui ainda deve estar a pensar no que lhe sucedeu. Talvez a solução seja inventar menos. A vida não é só Champions. Que o perceba.

Texto publicado na versão impressa de Record de 22-09-2014

Não faz sentido discutir Marco

21 Setembro, 2014 0

O presidente do Sporting sentiu ontem a necessidade de vir a terreiro defender Marco Silva. Percebo-o. E ele melhor do que ninguém, hoje, em Alvalade, entende o pensamento das bases. Logo, se o faz é porque sente que já há quem deseje ver o treinador pelas costas. Também consigo perceber a frustração dos sportinguistas após os empates frente ao Belenenses e ao Maribor, principalmente pela forma como se deu o segundo. Mas discutir Marco não faz sentido neste momento.

Após uma grande temporada no primeiro ano de Bruno de Carvalho como presidente e tendo Leonardo Jardim como treinador, o Sporting viu-se obrigado a substituir o madeirense. Escolheu para isso o melhor português disponível e um jovem que em anos anteriores catapultou o Estoril da 2.ª Liga à Liga Europa, num trabalho dos mais brilhantes a que o futebol português assistiu nos últimos anos. Repito, não faz sentido por isso falar da hipótese de deixar cair Marco Silva quando se fez uma aposta num técnico de futuro para os próximos 4 anos. Seria ridículo.

A aposta de Bruno de Carvalho é muito clara. Quer voltar a discutir o título com Benfica e FC Porto. No entanto, até o presidente tem a noção de que, apesar do maior investimento feito esta temporada, existe ainda uma grande diferença de orçamentos entre os três grandes. E que um processo destes terá obrigatórias dores de crescimento. É óbvio que o Sporting não está a jogar o que os seus adeptos desejam. Mas treinador e presidente também não estão satisfeitos. A discussão com os mais fortes é uma etapa que tem de ser preparada com calma e por etapas. Pensar que o problema é Marco Silva, mais do que precipitado, é pouco inteligente. E causará danos a um clube que precisa de estabilizar.

Texto publicado na versão impressa de 20 de setembro de 2014

FC Porto e Sporting: A qualidade e a realidade

18 Setembro, 2014 0

O FC Porto regressou com uma noite de gala à Liga dos Campeões que tão bem conhece. Brahimi foi o artista da noite, numa exibição coletiva para mais tarde recordar. Pinceladas de talento que levaram a um resultado não muitas vezes visto nestas paragens. Pode dizer-se que o BATE Borisov não é adversário à altura dos dragões, mas para chegar a 6-0 é precisa muita competência. Veja-se por exemplo as dificuldades de Barcelona ou Liverpool frente a equipas menores.

Trata-se de uma vitória importante, obviamente, mas não só pelo resultado e milhão conquistado. A resposta ao empate em Guimarães foi pronta e segura. Os adeptos podem acreditar no trabalho que está a ser desenvolvido. Vital para o ainda visto com desconfiança, Julen Lopetegui.

A Marco Silva saiu-lhe a fava. Se a qualidade de Nani salta a olhos vistos a cada jogo do Sporting, sendo até sobredimensionada quando comparada com alguns companheiros, o técnico dispensaria certamente uma traição tão grande dos centrais. O golo do empate marcado pelo filho do nosso bem conhecido Zahovic é, provavelmente, dos mais ridículos da ronda. À ingenuidade de Sarr, que podia ter morto o lance à nascença mas resolveu passar a bola a Maurício, somou-se a rosca do brasileiro…

A diferença entre o triunfo portista e o empate leonino, mais do que os “scores”, impressiona pela diferença de classe expressa por alguns jogadores. Enquanto Lopetegui tem à disposição um plantel fortíssimo e opções de qualidade em todas as posições, Marco Silva ataca as várias frentes com carências claras num sector nevrálgico como o centro da defesa. No fundo, em Alvalade continuam a tentar fazer-se milagres. Por isso é dura a luta de Bruno e Marco. Os milagres raramente acontecem.

Texto publicado na versão impressa de Record de 18-09-2014

Um arranque mesmo a doer

17 Setembro, 2014 0

O arranque da Liga dos Campeões, hoje, no Estádio da Luz, não acontece com um jogo qualquer. É claramente um desafio de dificuldade acrescida, a que se junta como motivo de interesse o reencontro de várias figuras com história no futebol português. Ter ao mesmo tempo em campo nomes como Garay, Javi García e Witsel, assim como Hulk e no banco André Villas-Boas, é garantia de emoção, nem que seja por ver alguns dos craques vestidos com outra camisola que não a encarnada.

Não é nada fácil a tarefa do Benfica na Champions, aliás, como a de Sporting e FCPorto. Ainda assim, o grupo do campeão, pode dizer-se, é o mais equilibrado. Sem nenhum papão galático, mas também sem uma formação claramente acessível. Para uma equipa em reconstrução, como é a liderada por Jorge Jesus, a estreia com o Zenit ganha assim uma importância acrescida. Bater os russos em casa é importantíssimo para sonhar com o apuramento. Só que este grupo construído por AVB tem muita classe e talento à disposição. Talvez por questões culturais, nem sempre consegue materializar essas características em vitórias e bom futebol. Mas trata-se sempre de um adversário complicadíssimo. Aos homens da Luz pede-se paciência e inteligência num jogo em que tudo é possível.

Na antevisão ao jogo Jorge Jesus resolveu responder às declarações de José Mourinho sobre Talisca. Não é a primeira vez que o técnico do Benfica manda recados ao treinador do Chelsea. Fica por perceber se desta vez têm a ver com a proximidade a Villas-Boas ou se estas palavras são apenas uma forma de Jesus se tentar colocar no mesmo patamar do “Special one”. Confesso que para mim o mais surpreendente desta pequena novela é mesmo JJ não conhecer D’Artagnan…

Texto publicado na versão impressa de 16 de setembro de 2014

Leões têm de marcar mais

15 Setembro, 2014 0

O empate de ontem frente ao Belenenses é uma péssima notícia para Marco Silva. O plano era ganhar todos os jogos antes da receção ao FC Porto e aí tentar uma gracinha sem grande pressão. Se os dragões vencerem hoje em Guimarães, ainda que num jogo que à partida nada tem de fácil, serão líderes isolados e o Sporting fica cada vez mais pressionado, com 6 pontos em 12 possíveis e sem depender de si próprio para ser campeão. Um arranque a lembrar os piores anos.

Quer dizer que o leão está à deriva? Não. Os princípios estão lá, entende-se qual a ideia para a equipa, mas há dificuldades nítidas no jogo interior e na concretização. As primeiras começam atrás. Marco Silva tem centrais com graves problemas de construção. Em Maurício nem a experiência chega a ser mais-valia e Sarr chegou para ser trabalhado e vê-se lançado aos lobos sem tarimba para isso. Na frente falha-se muito. São 73 remates para 4 golos. À seca de Montero ontem juntou-se Slimani e os médios têm de marcar mais. Uma vitória e três empates explicam-se assim.

Os leões não podem perder a cabeça mas têm de melhorar rapidamente. Perder o comboio tão cedo pode ter custos irreparáveis na corrida anunciada ao título. Mas os adeptos têm de perceber que, por muito que se deseje o primeiro lugar, as armas à disposição de Marco Silva são muito diferentes das que dispõem Jesus e Lopetegui. Bruno de Carvalho conseguiu ter lucro no mercado, mas a saída de Rojo pode ter consequências irreparáveis. Um processo de revitalização tem várias fases. Travar a bagunça instalada não é fácil, mas faz-se. Reabilitar os hábitos de conquistas é bem pior. Vai haver dores de parto. E muitas. Presidente, treinador, jogadores e bancada têm de estar preparados para isso.

Texto publicado na versão impressa de 14 de setembro de 2014

Uma decisão fora de tempo

13 Setembro, 2014 0

Paulo Bento é um dos melhores selecionadores do Mundo”. As palavras são de Fernando Gomes, proferidas pouco antes do Mundial no anúncio da renovação do técnico. Deixá-lo cair após o primeiro jogo da fase de apuramento, mesmo sendo a derrota frente à Albânia, levanta questões sobre o trabalho que está a ser feito na Federação. A saída de Bento é uma decisão fora de tempo. Se havia dúvidas sobre o que foi feito no Brasil, a única solução possível seria demitir o selecionador após a prova. Passar dois meses a analisar o trajeto e as razões para o falhanço, reforçar-lhe os poderes, criar um gabinete técnico, parecem hoje medidas desesperadas de quem não sabe muito bem qual o caminho a seguir. Pior, que não acredita no que está a fazer. E isso é grave para o futebol português.

Paulo Bento foi um selecionador com muitos problemas durante o seu trabalho na FPF. Alguns por culpa própria, outros pelas circunstâncias, os restantes pela estrutura que hoje habita na Federação. Mas esta rescisão faz-nos perceber que a Seleção Nacional está a ser gerida como um clube. Dizem-nos que é necessário fazer uma renovação, mas depois não se querem sentir as dores de parto e deixa-se cair quem é a cara da mudança para acalmar a opinião pública. Pior, a ser gerida de fora para dentro. Era público que o presidente federativo era o grande suporte do técnico e mesmo isso não foi suficiente para acreditar que o apuramento e a renovação chegariam a bom porto.

É hoje óbvio que Bento não geriu bem alguns dossiês E que, ao contrário do que o acusaram, não era o treinador de Jorge Mendes. Esse, aliás, poderá ter sido um dos grandes problemas. Isso e responder de frente a Pinto da Costa ou ignorar a pressão por Adrien. Em Portugal a honestidade paga-se caro.

Serão todos incompetentes?

12 Setembro, 2014 0

Esperavam-se dificuldades e as más exibições no Brasil não deixavam antever nada de brilhante no regresso da Seleção Nacional, que para além da renovação a que está obrigada, ainda perdeu Cristiano Ronaldo. Mas daí a ser derrotada pela Albânia vai uma grande distância. Para conseguir perder com uma equipa assim é, de facto, preciso ser muito incompetente. De Paulo Bento a Éder, passando por todo o grupo. Mas o técnico tem de encontrar rapidamente um novo caminho.

Após uma estranha digestão pública do que levou ao falhanço no Mundial, que deu para as conferências de imprensa mais ridículas e levou a conclusões pouco diferentes, o problema que se coloca à Seleção é muito mais grave. E não tem a ver só com o apuramento, que com maior ou menor dificuldade, ainda chegará. Interessa olhar para os valores que temos hoje à nossa disposição e tentar perceber que após uma geração de ouro e outra que em nada lhe ficou atrás, provavelmente arriscamos passar uma travessia do deserto como as que já afetaram outros países que dão cartas no futebol mundial. Sim, Ronaldo disfarça muita coisa, mas a sua ausência chega a ser benéfica para se perceber o que é o onze da equipa portuguesa. À exceção de Fábio Coentrão e Pepe não havia ontem em Aveiro mais nenhum jogador titular de uma grande equipa europeia. E o problema não é a formação, em que os clubes continuam a apostar. É a ausência de oportunidades dada aos melhores nos clubes portugueses e a incapacidade federativa em lidar com um problema que se pode tornar inultrapassável, pelo menos a curto prazo.

Claro que há uma solução rápida para a crise. Correr com Paulo Bento. A questão que fica é: se ele for o único problema, será então o único incompetente?

Texto publicado na versão impressa de Record na segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Coragem e não só

8 Setembro, 2014 0

Jonas ou Nélson Oliveira e Guedes? Esta é uma das questões que se discute hoje nos gabinetes da SAD do Benfica. Sinal de que ainda há dinheiro para gastar e falta de pulso para ditar a aposta nos jovens da formação.

Percebo a posição de Jesus. Um brasileiro de 30 anos, experiente, com quilómetros e quilómetros de futebol profissional nas pernas dá mais garantias de rendimento imediato do que os jovens. Pelo menos se estes não forem devidamente enquadrados ou se não sentirem a solidariedade total do treinador. Resta saber porque não se torna política do Benfica o encaixe obrigatório de um determinado número de jovens no plantel profissional. Mais. Que talentos que saltam à vista como André Gomes ou Bernardo Silva mereçam muito mais do que um par de oportunidades quando não há mais ninguém disponível. Isto porque quando se gasta cerca de 4/5 milhões por época num projeto ambicioso como a academia do Seixal, ela só faz sentido se os jovens valores fizerem parte do seu crescimento no clube, vertendo o seu talento das equipas jovens ao plantel profissional.

É verdade que, como disse recentemente Bruno de Carvalho, uma equipa com ambições não pode ser só formação. Mas se um treinador e estrutura do clube não entendem as mais-valias que podem tirar das academias, então fica por entender a aposta na criação de talento. Os exemplos são mais do que muitos e para citar apenas alguns nos grandes de Lisboa, para quê contratar Luís Filipe se existe Cancelo ou mandar vir Geraldes se existe Esgaio? É dinheiro deitado à rua, por pouco que seja. E uma facada na confiança dos jovens que todos os dias trabalham no Seixal e Alcochete com o sonho de chegar à primeira equipa. No caso dos clubes portugueses não é economicamente a opção mais inteligente.