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Lado B

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Um arranque mesmo a doer

17 Setembro, 2014 800 visualizações

O arranque da Liga dos Campeões, hoje, no Estádio da Luz, não acontece com um jogo qualquer. É claramente um desafio de dificuldade acrescida, a que se junta como motivo de interesse o reencontro de várias figuras com história no futebol português. Ter ao mesmo tempo em campo nomes como Garay, Javi García e Witsel, assim como Hulk e no banco André Villas-Boas, é garantia de emoção, nem que seja por ver alguns dos craques vestidos com outra camisola que não a encarnada.

Não é nada fácil a tarefa do Benfica na Champions, aliás, como a de Sporting e FCPorto. Ainda assim, o grupo do campeão, pode dizer-se, é o mais equilibrado. Sem nenhum papão galático, mas também sem uma formação claramente acessível. Para uma equipa em reconstrução, como é a liderada por Jorge Jesus, a estreia com o Zenit ganha assim uma importância acrescida. Bater os russos em casa é importantíssimo para sonhar com o apuramento. Só que este grupo construído por AVB tem muita classe e talento à disposição. Talvez por questões culturais, nem sempre consegue materializar essas características em vitórias e bom futebol. Mas trata-se sempre de um adversário complicadíssimo. Aos homens da Luz pede-se paciência e inteligência num jogo em que tudo é possível.

Na antevisão ao jogo Jorge Jesus resolveu responder às declarações de José Mourinho sobre Talisca. Não é a primeira vez que o técnico do Benfica manda recados ao treinador do Chelsea. Fica por perceber se desta vez têm a ver com a proximidade a Villas-Boas ou se estas palavras são apenas uma forma de Jesus se tentar colocar no mesmo patamar do “Special one”. Confesso que para mim o mais surpreendente desta pequena novela é mesmo JJ não conhecer D’Artagnan…

Texto publicado na versão impressa de 16 de setembro de 2014