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Lado B

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Coragem e não só

8 Setembro, 2014 783 visualizações

Jonas ou Nélson Oliveira e Guedes? Esta é uma das questões que se discute hoje nos gabinetes da SAD do Benfica. Sinal de que ainda há dinheiro para gastar e falta de pulso para ditar a aposta nos jovens da formação.

Percebo a posição de Jesus. Um brasileiro de 30 anos, experiente, com quilómetros e quilómetros de futebol profissional nas pernas dá mais garantias de rendimento imediato do que os jovens. Pelo menos se estes não forem devidamente enquadrados ou se não sentirem a solidariedade total do treinador. Resta saber porque não se torna política do Benfica o encaixe obrigatório de um determinado número de jovens no plantel profissional. Mais. Que talentos que saltam à vista como André Gomes ou Bernardo Silva mereçam muito mais do que um par de oportunidades quando não há mais ninguém disponível. Isto porque quando se gasta cerca de 4/5 milhões por época num projeto ambicioso como a academia do Seixal, ela só faz sentido se os jovens valores fizerem parte do seu crescimento no clube, vertendo o seu talento das equipas jovens ao plantel profissional.

É verdade que, como disse recentemente Bruno de Carvalho, uma equipa com ambições não pode ser só formação. Mas se um treinador e estrutura do clube não entendem as mais-valias que podem tirar das academias, então fica por entender a aposta na criação de talento. Os exemplos são mais do que muitos e para citar apenas alguns nos grandes de Lisboa, para quê contratar Luís Filipe se existe Cancelo ou mandar vir Geraldes se existe Esgaio? É dinheiro deitado à rua, por pouco que seja. E uma facada na confiança dos jovens que todos os dias trabalham no Seixal e Alcochete com o sonho de chegar à primeira equipa. No caso dos clubes portugueses não é economicamente a opção mais inteligente.