Portugal começa a ficar isolado. Os gregos restruturam dívida pública de forma directa (apesar de com sucesso duvidoso). Os irlandeses fazem-no de forma indirecta através do Anglo Irish, entretanto nacionalizado. Já Portugal garante que nem sequer vai precisar de um segundo resgate, quanto mais de qualquer alívio do peso da dívida.
2) Eichengreen e O’Rourke actualizam o seu quadro de navegação da crise no VOX. A grande recessão evidenciou uma recuperação muito mais rápida do que aconteceu na grande depressão dos anos 30, mas há sinais de abrandamento (VOX).
3) A história de como a Grande Depressão tornou os capitalistas e homens de negócios em keynesianos empedernidos, e de como foi forjado o consenso económico que iria prevalecer nas três décadas seguintes (Bloomberg)
4) Paul de Grauwe defende que o BCE está a gastar mais munições, e a encher o sistema de mais liquidez, do que seria necessário para normalizar o mercado de dívida se simplesmente comprasse dívida pública de forma directa. (Financial Times)
5) Barry Eichengreen defende que o principal défice europeu é de confiança – entre países, cidadãos e instituições. A falta de confiança limita o âmbito dos acordos que se pode fazer e obriga a uma gestão muito mais demorada da crise. (Project Syndicate)
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