Um início de semana quente em Espanha. Hoje pela manhã duas más notícias: por um lado o banco central apontou para uma contracção do PIB de 1,5% este ano, por outro o FMI vê mesmo risco de insolvência no País. Rajoy continua comprometido com mais medidas de austeridade, mas pode adiá-las para depois das eleições regionais de Março. As palavras de Lagarde, pedindo um reforço dos fundos europeus, estão a percorrer o mundo, sinalizando uma preocupação crescente do FMI com a situação europeia. Simon Johnson e Peter Boone dizem que podem ser precisos 5 biliões de euros. O enfoque sobre as dificuldades espanholas surgem no dia em que os ministros das Finanças do euro se reunem para analisar a crise europeia com dois outros temas quentes: o apcto orçamental e a reestruturação da dívida grega. Sobre o primeiro ponto, já não há muitas duvidas. Já sobre a redução da dívida grega, as negociações seguem, com os credores a endurecer o discurso. Além disto, estamos também a ler:
2. Depois de vários episódios fiscais polémicos, Mitt Romney vai tornar publica a sua declaração de rendimentos (The Caucus)
3. Precisa de um hacker? Não é assim tão difícil de encontrar, com endereço electrónico e tudo (Wall Street Journal)
4. Merkel quer saber se taxa Tobin tem ou não pernas para andar (Europolitics)
5. Japão: uma história de sucesso ou de falhanço (Economists View)
6. O BCE cria vida artificial (Economistas do Citi, via FT Alphaville)
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