O desemprego e as previsões da polémica

09/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Vítor Gaspar em entrevista em Nova Iorque a 19 de Abril Fonte: Scott Eells/Bloomberg

  

Não anda fácil acompanhar as prespectivas macroeconómicas do Governo. Como o Negócios noticiou no final do mês, as previsões da equipa das Finanças inscritas no documento de estratégia orçamental são mais optimistas que as da troika em toda a linha, uma opção que hoje mereceu criticas no Parlamento. Mas, na verdade, hoje ficámos a saber que o optimismo não se verifica em toda a linha. Para o desemprego o Executivo está menos optimista que Comissão Europeia e FMI. Recorde-se que esta variável tinha sido inexplicavelmente excluída deste documento central na gestão financeira do Estado. Acabou por ser apresentada em Bruxelas. É com ansiedade que se aguardam as novas previsões da Comissão Europeia que serão publicadas na sexta-feira. Mas vejamos então as comparações entre Governo e troika para as principais variáveis.

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A mulher mais poderosa de Portugal é angolana


Colocado por: pedrosg

 Fonte: Direitos Reservados

 

 

Na segunda, Isabel dos Santos comprou mais 9,4% do BPI, duplicando a sua participação. Na terça, comprou mais 5% da Zon e passou a ser a maior accionista da empresa. E o editorial de quarta está escrito há dois anos e meio.

 

É somar-lhe mais peso no BPI, Zon e Galp. E dois anos e meio de idade.

BCE, o administrador de analgésicos?

04/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Miguel Ordoñez (Banco de Espanha), Mario Draghi e Vítor Constâncio em Barcelona a 03 Maio Fonte: Angel Navarette/Bloomberg

 

 

Retirado do noticiário duas últimas semanas:

 

– Juros da dívida pública em Espanha duplicam no curto prazo e aumentam também no longo prazo

 

– Em Espanha aposta-se que o BCE regressa às compras quando os juros espanhóis atingirem os 6,5% escreve o Expansion. Na Reuters, 75% dos economistas diz que acontecerá nos próximos três meses

 

– A recessão na Grécia será maior que o previsto: a queda poderá chegar aos 5% este ano, escreveu o Les Echos, citando banco central grego.

 

A periferia está a ficar cada vez maior, analisa o Cinco Dias

 

– Os governos têm de agir, a injecção de liquidez do BCE é apenas um analgésico, defendeu presidente do Bundesbank

 

A Europa tem de apostar numa agenda de crescimento e isso é uma tarefa dos Governos afirmou Mario Draghi

 

Pouco mais de um mês depois do último grande empréstimo do BCE à
banca a euforia está a dar lugar à apreensão na Zona Euro. Parece
evidente que (muito) mais terá de acontecer para controlar a crise.  O
BCE está, de facto, como caracterizou Weidmann, a parecer-se cada vez
mais como um administrador de analgésicos: a dor passa, mas o mal fica. O
que fazer?