BCE tira tapete a Carlos Costa… pela terceira vez

14/01/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge
carlos Costa

Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal. Crédito: Bruno Simão, Negócios

 

Como destacamos no Negócios, Carlos Costa ficou isolado na polémica decisão de final de 2015 de impor perdas a uma selecção de detentores de obrigações sénior do Novo Banco (para assim melhorar os rácios de capital da instituição que quer vender em 2016). O Governo diz que está contra; o BCE que nada teve a ver com o assunto. É a terceira vez que, em momentos chave para a estabilidade financeira nacional, o BCE se afasta das decisões e posições do Banco de Portugal.

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Como o Banif absorveu o equiparável ao “enorme” aumento de IRS de 2013 (Act.)

13/01/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Banif

(Post actualizado para corrigir que, afinal, a capitalização pública já descontava os 150 milhões de euros supostamente pagos pelo Santander pelo Banif. Ou seja, como noticiámos depois no Negócios em primeira mão, face ao que se julgava, a intervenção custou mais 150 milhões de euros)

A resolução do Banif, decidida no final do ano, foi uma amarga surpresa de Natal para os contribuintes. Após a promessa solene a nível europeu e nacional de que os contribuintes ficariam defendidos dos problemas na banca, eis que os portugueses foram chamados a contribuir com cerca de três mil milhões de euros (uma parte poderá ser recuperada, veremos em baixo), um valor que acrescerá à dívida pública nacional e passará a devida factura de juros. O Banif exige qualquer coisa como o equivalente a um ano da receita gerada pelo “enorme aumento” de IRS decidido para 2013 (que rendeu anualmente qualquer coisa como 2,8 mil milhões de euros). E isto sem contar com os 825 milhões de euros injectados no banco em no final de 2012 e que agora também se evaporaram. Como é que isto nos aconteceu?

 

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Para quando um musical sobre Vítor Gaspar?

09/12/2015
Colocado por: Nuno Aguiar

Hamilton

 

O que lhe parece um musical da Broadway sobre o primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos? “Granda seca”, certo? Não neste caso. “Hamilton” traz-nos quase três horas de música, com o ADN de musical, mas profundamente influenciado pelo universo do hip-hop, com muito rap e alguns momentos do R&B que enche agora as rádios. É também interpretado por um elenco jovem e multiétnico. É aquilo a que os americanos normalmente chamam um “game changer”.

 

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Acções de empresas militares disparam com ataque a Paris

24/11/2015
Colocado por: Nuno Aguiar

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Valorização em Bolsa das empresas de equipamento militar, depois dos ataques terroristas.

Os ataques terroristas em Paris provocaram uma onda de indignação em todo o mundo e motivaram François Hollande a declarar guerra ao auto-proclamado Estado Islâmico. No entanto, estes não estão a ser dias terríveis para todas as organizações. Para os maiores grupos de armamento em todo o mundo, os últimos dias foram de fortes ganhos na Bolsa.

 

Este exercício foi feito logo no dia a seguir ao atentado pelo site The Intercept, mas com apenas seis empresas e analisando um período ainda curto de tempo. Passado mais de uma semana, o Massa Monetária olha agora para 11 gigantes do armamento internacional e para o que ganharam nos últimos dias nos mercados financeiros.

 

Não é difícil perceber o racional por trás destas valorizações. Uma escalada dos conflitos internacionais como aquele que se adivinha significa um engordar do orçamento de Defesa de vários países, assim como mais encomendas de armamento e equipamento bélico. Como escrevia segunda-feira o Negócios, os ataques terroristas tendem a não ter grande impacto na economia, mas provocam um crescimento dos gastos militares.

 

Todas as empresas referidas em baixo estão a valorizar mais de 3% no espaço de sete dias, muitas ultrapassam os 6% e algumas chegam aos dois dígitos de ganhos. O dia do ataque está assinalado em cada gráfico para melhor se perceber a tendência que se observa desde esse dia.

 

 

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Fonte: Bloomberg; Gráficos: Rosa Castelo.

 

Reacção dos economistas: Investimento faz travar o PIB

13/11/2015
Colocado por: Nuno Aguiar

O INE surpreendeu os analistas ao revelar uma estagnação da economia no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo trimestre do ano anterior. Em termos homólogos, observou-se um crescimento de 1,4%, que também ficou abaixo do objectivo de crescimento para a totalidade do ano. Este resultado deveu-se a uma desaceleração do consumo, mas principalmente do investimento.

 

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

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