Reacção dos economistas: Desaceleração no final de 2015 ameaça 2016

29/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

O INE confirmou um crescimento da economia de 1,5% em 2015, mais que os 0,9% de 2014, mas um valor abaixo do que se chegou a esperar a meio do ano passado. A economia abrandou no último semestre e isso deve-se em boa medida a um fraco desempenho do investimento, o que causa apreensão aos economistas que contribuem para o Massa Monetária. José Miguel Moreira, do Montepio, a aponta agora para um crescimento de 1,7% este ano, Filipe Garcia, da IMF, espera um crescimento de apenas 1,5%, Paula Carvalho, do BPI, mantém a previsão de crescimento de 2016 nos 1,8%, mas avisa que riscos descendentes sobre este valor aumentaram. O NECEP também sublinha a natureza frágil da recuperação nacional.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

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Governo tem défice de 2,2%, mas endivida-se em mais do dobro. Como?

15/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Cristina casalinho

Crédito: Miguel Baltazar, Negócios

O Governo prevê um défice orçamental de 2,2% do PIB o que, considerando as dados do Orçamento, se aproximará de cerca de 4,1 mil milhões de euros. No entanto, na proposta de Lei que entregou à Assembleia da República, o ministério das Finanças pede uma autorização de endividamento líquido de 8,9 mil milhões de euros, quase 4,8% do PIB. A que se deve esta diferença?

 

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Reacção dos economistas: mais pessimismo para 2016

12/02/2016
Colocado por: Nuno Aguiar

Os números do INE apontaram para um crescimento de 1,2% do PIB no quarto trimestre de 2015, uma desaceleração face ao mesmo período de 2014. Este resultado reflecte uma travagem do investimento e contribui para o Montepio rever em alta as suas previsões de crescimento da economia em 2016.

 

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

 

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Costa ainda mal viu os poderes que Bruxelas ganha com desvio de Passos

11/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Costa e passos

Crédito: Bruno Simão / Negócios

Em Maio a Comissão Europeia irá avaliar porque razão o país não fechou o Procedimentos dos Défices Excessivos (PDE) em 2015, como lhe foi recomendado em 2013. Como damos conta no Negócios esse pode ser um dos legados de Passos Coelho mais penalizadores para António Costa que, por estes dias, também não gozará de muita confiança da Comissão após as intensas negociações em torno do esboço orçamental. Mas se a pressão agora foi grande, em Maio o poder de fogo de Bruxelas será bem superior. Se a Comissão concluir Portugal não adoptou “medidas eficazes” para reequilibrar as suas contas, o PDE deverá ser escalonado. São possíveis (mas não obrigatórias) multas e são quase certos controlos adicionais que, dependendo da graduação da sanção, poderão até fazer lembrar os anos da troika. Eis o que prevêem as regras.

 

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Apresentamos-lhe Jens Weidmann, o homem que faz frente a Draghi

19/01/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

weidmann_foto

 

2016 começou com mais um dado de inflação na Zona Euro teimosamente baixo. Dadas as garantias de Mario Draghi no final de Dezembro de que está preparado para fazer ainda mais para puxar pela inflação (e a discussão na última reunião de governadores nesse sentido) parece inevitável um renovado debate sobre a eficácia dos estímulos do BCE, provavelmente já na reunião desta quinta-feira. E nessa troca de argumentos, como em vários outros no passado, há um homem que se vai destacar por fazer frente a “super-Mario”: Jens Weidmann, o presidente do banco central alemão.

 

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