Défice de 2012 em contabilidade nacional pode desiludir

24/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

Portugal cumpriu a meta orçamental acordada com a troika para 2012. José
Miguel Moreira, do Montepio, diz que os resultados da execução
orçamental de 2012 em contabilidade pública são positivos mas teme que
em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas) os resultados
possam vir a ser piores. Paula Carvalho, do BPI, avisa: “Portugal cumpre meta do défice…mas vários desafios subsistem”. Desde logo, o regresso ao crescimento.

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

Os melhores “posts” nacionais sobre o regresso aos mercados


Colocado por: Rui Peres Jorge

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João
Moreira Rato, presidente do IGCP e Maria Luis Albuquerque, secretária
de Estado do Tesouro, ontem na apresentação dos resultados da emissão Fonte: Miguel Baltazar, Negócios

 

Algumas das análises mais interessantes aos desenvolvimentos desta
semana relacionados com o regresso aos mercados financeiros estão na
blogoesfera. Os impactos da emissão na sustentabilidade da dívida, a
fragilidade da situação nacional, a abertura de um caminho para uma
intervenção do BCE (e logo um segundo resgate) são alguns dos temas
analisados. Vale a pena ler:

CES e IRS: as taxas que com que se cosem 300 mil pensionistas

18/01/2013
Colocado por: Elisabete Miranda

 

Helder Rosalino; Créditos: Jornal de Negócios

 

As Finanças esclareceram oficialmente a forma como a polémica CES (contribuição extraordinária de solidariedade) opera mensalmente, em conjunto com as taxas de retenção na fonte, uma questão da maior relevância para os 300 mil pensionistas que serão sujeitos a esta “dupla tributação”.

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Comissão diz: eu prevejo melhor do que o FMI!

16/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

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Herman
Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, Durão Barroso, presidente
da Comissão Europeia, e Christine Lagarde, do dictora-geral do FMI na
sessão de homenagem a Trichet na sua saída do BCE Fonte: Hannelore Foerster / Bloomberg

A
crise não afectou significativamente a qualidade das previsões de
Bruxelas, conclui a Comissão Europeia num recente estudo de avaliação às
suas estimativas macroeconómicas. Em “The accuracy of the European Commission's forecasts re-examined
economistas da Comissão concluem até que, para o ano seguinte, as suas
previsões são até melhores que as do FMI – embora piores que as OCDE. A
explicação, escrevem, pode estar relacionada com o momento de elaboração
das previsões (quem publica mais tarde, tem mais informação e acerta
mais).

 

É inevitável relacionar o tema com a recente polémica em torno dos multiplicadores
orçamentais (na qual o FMI, Comissão e BCE trocaram argumentos
contrários a partir da posição de Washington, que tem vindo a defender
que as previsões das instituições internacionais falharam durante a
crise por terem subestimado o impacto da austeridade, como reafirmou recentemente Olivier Blanchard).

As poupanças no estudo do FMI

14/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

O relatório do FMI sobre cortes na despesa pública tem dado muito que falar. Eugénio Rosa, economista da CGTP, conhecido pela frequente análise a temas de actualidade, faz uma leitura muito crítica
das propostas do Fundo e oferece-nos uma tabela resumo que aqui reproduzimos com os impactos
orçamentais das principais medidas: se aplicadas
em conjunto valeriam entre 10,6 e 16,4 mil milhões de euros, conclui a partir dos dados do FMI. Quem também se lançou a analisar o documento foi Pedro Pita Barros, da Universidade Nova, especialista em Saúde, que diz que na Saúde o relatório é fraco, mas que melhora nas pensões.

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