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Precisamente por não haver respostas definitivas a esta pergunta é que ela motiva uma discussão tão apaixonada. Os números e os estudos permitem tirar diferentes conclusões.
Esta semana, a Comissão Europeia manifestou a sua discordância com as recentes subidas do salário mínimo e criticou as intenções do Governo de voltar a aumentá-lo num futuro próximo. Bruxelas diz que a subida prejudica a competitividade do país e as perspectivas de emprego, principalmente entre os menos qualificados. Além disso, argumenta que “a perspectiva de uma descida da persistentemente elevada percentagem de desempregados de longa duração não melhorará com mais aumentos do salário mínimo”.
O tema fez manchete no Diário de Notícias e no Jornal de Notícias e motivou varias reacções, até do Governo português, que diz ter dados que mostram que a economia nacional tem margem para acomodar estas actualizações.