Alguém avisa o Governo que o subsídio de férias é mesmo pago… no Natal?

19/06/2013
Colocado por: Elisabete Miranda

 Créditos: Flickr, Francis P. Johnson, State Library and Archives, Florida

 

O Ministro Miguel Poiares Maduro foi ontem à TVI dizer que o subsídio de férias já está a ser pago desde Janeiro, sugerindo que o Estado até já está a favorecer os pensionistas e os trabalhadores do Estado, cedendo-lhes liquidez antecipada.

 

Há poucos dias, Pedro Passos Coelho disse o mesmo: o subsídio de férias já está a ser processado desde Janeiro e o de Natal será pago em Novembro, como sempre.

 

Acossados perante a chuva de críticas, um e outro lançaram mão de uma derradeira explicação que, se fosse verdadeira, teria um valor meramente formal: em bom rigor, a distribuição de um subsídio por duodécimos à Função Pública e pensionistas não é uma opção, mas uma imposição, que escamoteia a dimensão da “colossal” factura fiscal que se abateu sobre as famílias este ano, no IRS.  

 

Mas acontece que o argumento é factualmente errado.

 

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Vítor Gaspar precisa de ter uma conversa com Assunção Cristas

07/06/2013
Colocado por: Nuno Aguiar

Terá Cristas tramado Gaspar? Fonte: Negócios.

 

O Governo parece ter um problema com o clima português. Esta manhã, em resposta a uma pergunta de Pedro Marques do PS, o ministro das Finanças justificou os maus resultados do investimento no primeiro trimestre, em parte, com “condições meteorológicas” difíceis que terão prejudicado o sector da construção. “Naturalmente é muito preocupante, sendo no entanto que o investimento no primeiro trimestre foi adversamente afectado pelas condições meteorológicas no início do ano, que afectaram a actividade da construção”, afirmou Vítor Gaspar.

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Investimento desilude no primeiro trimestre

05/06/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

Afinal, economia portuguesa contraiu 4% no primeiro trimestre, revelou hoje o INE, revendo em baixa em uma décima a estimativa rápida. Paula Carvalho do BPI diz que ”detalhe do PIB reforça riscos negativos” e evidencia evolução muito negativa de consumo privado e, mais importante, do investimento. Economia cairá pelo menos 2,5%, estima. José Moreira do Montepio aponta para contracção de 2,4% com riscos descendentes. Filipe Garcia, da IMF, diz que não haverá forma de cumprir com as metas financeira e económicas enquando o PIB não estabilizar.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.  

Quanta austeridade é precisa para baixar o défice numas décimas?


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Vítor Gaspar numa visita a Nova Iorque há um ano Fonte: Bloomberg 

 

A análise da UTAO ao documento de estratégia orçamental (DEO 2013-2017) levanta uma dúvida impressionante sobre a receita orçamental que está a ser prescrita a Portugal em 2013. Este ano, o Governo propõe-se a baixar o défice orçamental em menos de 1 ponto percentual do PIB – se considerarmos a variação sem medidas extraordinárias então a redução é de apenas 0,2 pontos de PIB. No entanto, as medidas de austeridade previstas ascendem a 3,6% do PIB. Porquê?

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