Frases do debate que tombou o Governo de Sócrates (em act.)

23/03/2011
Colocado por: Elisabete Miranda

O País precisa, merece que tentemos chegar a este acordo. Se não o alcançarmos agora, será necessário alcança-lo no futuro.

 

Deixemos o tempo passar.

 

São precisos os ovos de todos e eu não quero matar as galinhas.

 

Teixeira dos Santos, Governo

 

 

 

Os senhores podem dentro de instantes, irresponsavelmente, votar no sentido de provocar a queda do Governo. Mas não vão derrubar o PS.

 

O PSD já só consegue dizer o que quer fazer em inglês.

 

Francisco Assis, PS

 

 

 

 

A solução passa por cortar na máquina do Estado. E não em impor sacrifícios aos portugueses.

 

Luís Montenegro, PSD

 

 

 

 

Se quer falar verdade, eu digo-lhe o que é verdade: nós precisamos de pedir mais sacrifícios aos portugueses.

 

Teixeira dos Santos para Luís Montenegro

 

 

 

 

Há alguma proposta? há alguma alternativa? Há alguma solução? Há algum rumo? Há algum caminho? Nada, não há absolutamente nada!

 

Francisco Assis para Luís Montenegro, do PSD

 

 

 

 

[Durante a discussão do OE/2011] pediram-me diligentemente que negociasse com o PSD, que evitasse  uma crise política, que chegássemos a acordo. E é algo que me deixa muito perplexo neste momento [a ausência de um pedido análogo]

 

Teixeira dos Santos, aludindo ao silêncio de Cavaco Silva neste processo

 

 

 

 

Os portugueses sabem agora que há dois anos inteiros dos salários da função publica que estão no escândalo do BPN.

 

Francisco Louçã, Bloco de Esquerda 

 

 

 

 

Governo extremou a sangue frio a crise política.

 

Ministro das Finanças perdeu o credito essencial a quem desempenha esta função.

 
Governo tem actuado do lado da procura, restringindo-a com cortes nos salários e aumento dos impostos. É exactamente o contrário do que tem de ser feito. É preciso actuar do lado da oferta.

 

Até quando vamos assistir à degradação das condições de vida dos portugueses?

 

Esgotou-se irreversivelmente a confiança neste Governo.

 

O problema hoje já não é ao nível das medidas em concreto, se são boas ou más, correctas ou incorrectas, se são necessárias ou não. O problema que se põe a este Parlamento, com uma clareza gritante, é ao nível de quem as propõe e se responsabiliza por elas.”

  

O Governo encontra-se hoje totalmente falido. Estamos numa situação sem retorno.

 

Manuela Ferreira Leite, PSD

 

 

 

 

O PS escolheu a crise e PSD aceitou-a.

 

O último ano foi marcado por arranjinhos entre PSD e PS.

 

O Governo tem contactos curtos e intermitentes com a realidade.

 

Este PEC IV é tão cruel quanto a propaganda do Governo é fantasiosa.

 

Paulo Portas, CDS-PP

 

 

 

 

O PEC IV é o PEC do FMI

  

Se o FMI não estivesse já cá, porque fizeram a proposta de tornar mais barato e mais fácil o despedimento dos trabalhadores? e a de liberalizar os despedimentos?  O que é que isso tem a ver com o défice orçamental? O que é que tem a ver com a dívida? Nada!

 

Honório Novo, PCP 

 

 

 

A resolução do PSD é muito estéril em propostas alternativas. Não vão os portugueses perceber que saltando da frigideira correm o risco de cair no lume.

 

Sócrates quer ir embora porque não consegue vingar uma malfeitoria. 

 

Jerónimo de Sousa, PCP 

 

 

 

A direita sempre quis a vinda do FMI para se livrar do trabalho sujo. A crise política é resultado da desresponsabilização do PS e do PSD.

 

José Manuel Pureza, BE

 

 

 

Daqui para a frente, um agravamento da situação do país será da inteira responsabilidade de quem, no pior dos momentos, decidiu de livre e espontânea vontade acrescentar à crise financeira esta irresponsável crise política.

 

Se os senhores acham que é o FMI que governa, então desenganem-se, porque ainda não viram nada.

 

 

Pedro Silva Pereira, Governo

 

 

 

 

 

Elisabete Miranda