Cristina Kirchner e Hugo Chávez, em Caracas em Março de 2008 Fonte: Bloomberg
Hugo Chávez, o presidente venezuelano, internado para tratar um cancro em Havana, tem comunicado ao país as suas decisões através de mensagens na famosa rede social que limita as mensagens a 140 caracteres. A história está hoje no El País e é mais um exemplo de como a América Latina tem sido rica em temas para os jornais espanhóis. O destaque continua no entanto a ir para a nacionalização da empresa da Repsol na Argentina. Também o El País escreve que a estratégia do Governo espanhol deixou de ser a pressão através dos vários fora internacionais, mas antes usar própria diplomacia para garantir uma indemnização justa. Kirchner terá admitido não pagar nada. O caso YPF tem aliás concorrido com outros temas económicos, estes internos, da vizinha Espanha. Os prognósticos são reservados. O Cinco Dias, por exemplo, escreve que a Goldman Sachs estima em 58 mil milhões de euros as perdas necessárias para os bancos espanhóis limparem os seus balanços. O Expansión falou com mais de dez economistas internacionais sobre a forma como olham para o País. No Vox, Daniel Gros e Cinzia Alcidi defendem Espanha tem de ajustar muito mais no imobiliário para sair da crise. Além disso, estamos também a ler:
2. Weidmann: defensor do euro ou o seu coveiro? Um pequeno perfil do presidente do Bundesbank integrado numa análise à crise europeia (Bloomberg);
3. “Os absolutistas do contrato… são os verdadeiros pais da revolução“, disse Keynes, agora citado por Skydelsky num texto em que defende a urgência de baixar o peso da dívida (Project Syndicate)
4. Uma boa análise de Hugo Dixon, ao que o FMI está pedir à Europa (Reuters)
5. Os prémios de risco na Europa mostram que a periferia é cada vez maior: a Portugal, Irlanda Grécia, Espanha, Itália, Holanda, Austria, Bélgica, França têm “spreads” face a Alemanha superiores a 100 pontos base (Cinco Dias);
6. Mercados vs a Hollande? Juros da França sobem após primeira volta (Bloomberg);
7. Martin Wolf parte dos movimentos Occupy Wall Street e argumenta pela necessidade de aumentar os impostos sobre os mais ricos no Reino Unido – exactamente o oposto do proposto por Cameron e que foi apoiado, por exemplo, pela The Economist (Martin Wolf's Exchange)
8. A desigualdade de rendimentos nos EUA aumentou na crise (Wall Street Journal);
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