Investimento desilude no primeiro trimestre
Afinal, economia portuguesa contraiu 4% no primeiro trimestre, revelou hoje o INE, revendo em baixa em uma décima a estimativa rápida. Paula Carvalho do BPI diz que ”detalhe do PIB reforça riscos negativos” e evidencia evolução muito negativa de consumo privado e, mais importante, do investimento. Economia cairá pelo menos 2,5%, estima. José Moreira do Montepio aponta para contracção de 2,4% com riscos descendentes. Filipe Garcia, da IMF, diz que não haverá forma de cumprir com as metas financeira e económicas enquando o PIB não estabilizar.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Portugal precisa com urgência de investimento e de exportar
Economia portuguesa contrai 3,9%. Paula Carvalho do BPI diz que os dados divulgados hoje pelo BPI não trazem grandes surpresas, mas considera que os “detalhes são pouco favoráveis”, avisando para os riscos que resultam da continua da queda do investimento. Rui Bernardes Serra, do Montepio, também sublinha a queda do investimento e sublinha que “o actual período de recessão já dura há 10 trimestres, encontrando-se o PIB no nível mais baixo desde o 2ºT2000”. Filipe Garcia, da IMF considera que “a economia portuguesa só poderá voltar ao crescimento perante uma evolução extraordinariamente positiva do comércio externo”. A importância da frente externa é igualmente evidenciada pela equipa do NECEP, da Universidade Católica, que perante os dados conhecidos até agora, faz a análise mais positiva: “O NECEP acredita que o resultado do 1ºT2013 pode reflectir efectivamente uma melhoria relativa do desempenho económico”
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Inflação volta a cair
Inflação recua para 0,2% em Abril. José Miguel Moreira, do Montepio, diz que os primeiros dado do ano sinalizam que as pressões inflacionistas de 2012 foram temporárias e aponta para uma inflação média deste ano nos 0,7%.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Menos 230 mil empregos num ano
A taxa de desemprego aumentou para os 17,7% no primeiro trimestre. A taxa de desemprego medida pelo INE atinge um novo recorde, puxada pela destruição de 4,9% dos empregos na economia no último ano, escreve Filipe Garcia, da IMF. O número de empregos na economia está agora nos 4,43 milhões, menos 230 mil que há um ano. José Miguel Moreira, do Montepio, considera que estes dados revelam “um mercado bastante deteriorado, constituindo um dos principais constrangimentos para a economia portuguesa”. E Paula Carvalho, do BPI, considera que há “tendências preocupantes”, nomeadamente o aumento do desemprego de longa duração e entre os menos qualificados e também a destruição de emprego na indústria transformadora.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Inflação de 0% em Fevereiro
Os preços não variaram em Fevereiro deste ano face a 2011, mediu o INE. Filipe Garcia, da IMF, comenta os resultados, diz que a inflação só não foi negativa porque o preços dos combustíveis subiu, mas lembra também que Fevereiro é tipicamente um mês de inflação baixa. José Miguel Moreira, do Montepio lê neste valor um sinal de confirmação das análises que vieram fazendo durante o ano passado de que as pressões inflacionistas de 2012 seriam, em grande medida, temporárias.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.