O doloroso caminho de uma recessão virtuosa?
O PIB afundou mesmo no primeiro trimeste, confirmou hoje o INE. Miguel Moreira, do Montepio, evidencia o forte contributo da queda do consumo, especialmente o privado, para esta evolução. Paula Carvalho, do BPI, concorda e defende que, apesar de doloroso, este é o caminho que temos de trilhar para reequilibrar a economia. Já os economistas do NECEP evidenciam a queda histórica do investimento que está a atingir proporções “difíceis de conceber”, enquanto Bárbara Marques do Millennium BCP, sublinha o comportamento em contraciclo da economia nacional, apontando para uma recessão de 1,7% este ano.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Inflação abranda mas não dá descanso
A inflação baixou em Maio depois de dois meses a subir significativamente, avançou hoje o INE. Miguel Moreira, do Montepio, analisa o indicador, diz esperar uma evolução no resto do ano em linha com os custos salariais, mas avisa que há muita incerteza em torno da evolução esperada dos preços. Paula Carvalho também espera uma descida da inflação homóloga ao longo do ano, previsão que é partilhada por Bárbara Marques do Millennium BCP. O risco de aumento de tributação indirecta (e logo dos preços) no segundo semestre é mencionado várias vezes.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Sinais de mais um trimeste em queda, com esperança no sector externo
Os indicadores de confiança do INE e da Comissão Europeia diferem na avaliação que fazem da confiança dos consumidores (INE diz que caiu em Maio, Comissão diz que aumentou). Ambas as instituições apontam, sem surpresa, para uma degradação da situação económica no País. Miguel Moreira do Montepio analisa em detalhe os dados da Comissão Europeia e conclui que apontam para uma contracção do PIB de 0,4%. O NECEP, que também analisou os dados da Comissão, também faz uma análise negativa, mas evidencia que “os indicadores relacionados com a actividade externa continuam a apresentar uma evolução razoável, o que representa um factor esperança num quadro em que a procura interna enfrenta uma forte correcção em baixa”.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Nova metodologia acrescenta 55 mil desempregados
O desemprego atingiu os 12,4% da população activa no primeiro trimestre deste ano, revelou hoje o INE. O número foi calculado com uma nova metodologia que fez esta taxa aumentar significativamente: o número oficial de desempregados é agora de 688 mil, mais 55 mil que o número estimado pela metodologia anterior. Rui Bernardes Serra, do Montepio, analisa os números e avisa que a tendência continua a ser de subida.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Travagem a fundo no consumo antecipa recessão
A economia portuguesa está oficialmente em recessão técnica revelou hoje o INE. No primeiro trimestre do ano a economia contraiu 0,7% face ao trimestre anterior, mais do que o esperado. Trata-se da segunda contracção trimestral consecutiva, após três trimestres de expansão, colocando assim Portugal em recessão técnica. José Miguel Moreira, do Montepio, salienta forte travagem no consumo privado. Bárbara Marques, do Millennium BCP, concorda e escreve que Portugal foi o único país europeu a registar uma contracção do PIB face ao trimestre anterior. O NECEP vinca que o mau resultado do trimestre confere ainda mais importância ao resultado das eleições de 5 de Junho.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.