Portugal a caminho de uma recessão de 2% em 2013
PIB contraiu 3,4% no terceiro trimestre. A economia portuguesa registou a maior queda homóloga desde 2009 sublinha a equipa de economistas da Universidade Católica, apontando para o corte salarial na função pública com factor relevante para este desempenho. O NECEP espera uma contracção da economia de 2% no próximo ano. Uma queda de 2% é também a expectativa do Montepio: Rui Bernardes Serra atribui uma parte do mau desempenho do último trimestre a um aumento mais forte que o esperado das importações e aponta para uma recessão de 3% este ano e de 2% no próximo. No BPI, Paula Carvalho avisa que o pior de 2012 ainda estará para vir. E, embora aponte para uma recessão de apenas 1,5% em 2013, sublinha que o risco de revisão em baixa deste valor. Filipe Garcia, da IMF, destaca as dificuldades que este desempenho económico coloca aos objectivos orçamentais e o facto do investimento continuar a cair, reduzindo assim as hipóteses de um relançamento sustentado da economia.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Recuperação no emprego adiada para 2014
A taxa de desemprego aumentou para 15,8% no terceiro trimestre. Os desenvolvimentos no mercado de trabalho reflectidos nos dados divulgados ontem pelo INE surpreenderam pela negativa. A taxa de desemprego para o ano deverá aproximar-se dos 17% e o pico na taxa de desemprego será atingido no final do ano ou em 2014, o que adia a recuperação no mercado de trabalho pelo menos até 2014, analisa José Miguel Moreira, do Montepio. O adiamento da recuperação no emprego também é notada por Filipe Garcia da IMF. Paula Carvalho, do BPI, sublinha o forte contributo do desemprego de longa duração para o aumento do desemprego total, mas encontra também sinais positivos no ajustamento no mercado de trabalho, nomeadamente o facto de grande parte do agravamento recair sobre os sectores de bens não transacionáveis.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Aumento de preços abranda pelo segundo mês
Inflação baixou Outubro travada pelos combustíveis. Miguel Moreira do Montepio espera que o ritmo de abrandamento do aumento de preços continue para lá de 2012, apontando para uma inflação na casa dos 1% no próximo ano. Este é o limite inferior da expectativa de Filipe Garcia da Informação e Mercados Financeiros. Este ano a inflação deverá ficar o aumento homólogo de preços deverá ficar ligeiramente abaixo de 3%.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Inflação de 2012 ligeiramente abaixo de 3%
O ritmo de aumento de preços em Portugal abrandou em Setembro. O INE revelou hoje que a inflação homóloga baixou, mas manteve-se próxima dos 3% em Setembro. Miguel Moreira, explica o nível elevado e diz que espera que a inflação continue a diminuir este ano e no próximo. Filipe Garcia sublinha o contributo dos combustíveis num ritmo de aumento de preços que, ainda assim, é elevado.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Exportações já pagam 82% das importações
As exportações continuam com bom desempenho. Os dados do comércio internacional divulgados hoje pelo INE dão conta da continuação do bom desempenho das exportações, mas também de um abrandamento das importações. Gonçalo Pascoal, do Millennium bcp, sublinha que o contributo positivo do comércio externo para o PIB poderá estar a diminuir mas também que no total do ano até Agosto, a receita das exportações equivaleu a 82% dos gastos com importações.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.