Arquivo da categoria: Pontos críticos

Análises diárias aos temas que marcam a actualidade

Nova cisão na zona euro: advogados VS economistas

30/01/2013
Colocado por: Nuno Aguiar

Wolfgang Schäuble exerceu advocacia durante seis anos. Fonte: Joshua Roberts/Bloomberg

 

Depois de alemães contra gregos, portugueses contra finlandeses, FMI contra Comissão Europeia e jovens contra velhos, emerge uma nova cisão na zona euro: advogados contra economistas. A acreditar na notícia da “Der Spiegel” (aqui no original), a formação profissional dos líderes europeus parece suscitar provocações nos bastidores da resolução da crise da moeda única.

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O que foi feito do crescimento?

24/01/2013
Colocado por: Nuno Aguiar

 Economia portuguesa tem reagido de forma mais negativa à austeridade. Fonte: Mário Proença/Bloomberg

 

O crescimento económico parece estar a tornar-se uma espécie de mito sebastiânico do Portugal pós-crise financeira. Nos seis anos entre 2008 e 2013, conta-se um de criação de riqueza, outro de estagnação e quatro de recessão. 2014 continua a ser um grande ponto de interrogação.

 

Desde o início do programa da troika, a dimensão das revisões de estimativas de evolução do PIB tem sido impressionante. Neste ano e meio, 2013 deixou de representar o momento de arranque de uma retoma robusta, para passar a ser mais um ano abaixo da linha de água. 2014 passou do ano com maior crescimento anual do PIB desde 2000, para estar cada vez mais próximo da estagnação.

CES e IRS: as taxas que com que se cosem 300 mil pensionistas

18/01/2013
Colocado por: Elisabete Miranda

 

Helder Rosalino; Créditos: Jornal de Negócios

 

As Finanças esclareceram oficialmente a forma como a polémica CES (contribuição extraordinária de solidariedade) opera mensalmente, em conjunto com as taxas de retenção na fonte, uma questão da maior relevância para os 300 mil pensionistas que serão sujeitos a esta “dupla tributação”.

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Comissão diz: eu prevejo melhor do que o FMI!

16/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

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Herman
Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, Durão Barroso, presidente
da Comissão Europeia, e Christine Lagarde, do dictora-geral do FMI na
sessão de homenagem a Trichet na sua saída do BCE Fonte: Hannelore Foerster / Bloomberg

A
crise não afectou significativamente a qualidade das previsões de
Bruxelas, conclui a Comissão Europeia num recente estudo de avaliação às
suas estimativas macroeconómicas. Em “The accuracy of the European Commission's forecasts re-examined
economistas da Comissão concluem até que, para o ano seguinte, as suas
previsões são até melhores que as do FMI – embora piores que as OCDE. A
explicação, escrevem, pode estar relacionada com o momento de elaboração
das previsões (quem publica mais tarde, tem mais informação e acerta
mais).

 

É inevitável relacionar o tema com a recente polémica em torno dos multiplicadores
orçamentais (na qual o FMI, Comissão e BCE trocaram argumentos
contrários a partir da posição de Washington, que tem vindo a defender
que as previsões das instituições internacionais falharam durante a
crise por terem subestimado o impacto da austeridade, como reafirmou recentemente Olivier Blanchard).

As poupanças no estudo do FMI

14/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

O relatório do FMI sobre cortes na despesa pública tem dado muito que falar. Eugénio Rosa, economista da CGTP, conhecido pela frequente análise a temas de actualidade, faz uma leitura muito crítica
das propostas do Fundo e oferece-nos uma tabela resumo que aqui reproduzimos com os impactos
orçamentais das principais medidas: se aplicadas
em conjunto valeriam entre 10,6 e 16,4 mil milhões de euros, conclui a partir dos dados do FMI. Quem também se lançou a analisar o documento foi Pedro Pita Barros, da Universidade Nova, especialista em Saúde, que diz que na Saúde o relatório é fraco, mas que melhora nas pensões.

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