Arquivo da categoria: Pontos críticos

Análises diárias aos temas que marcam a actualidade

Imposto cipriota sobre depósitos renderia 18 mil milhões de euros em Portugal

19/03/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

Vítor Gaspar, ministro das Finanças português e Luis de Guindo, ministro da Economia espanhol, num Eurogrupo. Fonte: Jock Fistick / Bloomberg

 

Mais
um grande evento na Zona Euro: um novo resgate e mais um porta aberta à
forma de financiamento dos Estados: taxas sobre património e neste
caso, mais concretamente, sobre depósitos. Quanto renderia nos
periféricos? Bom, segundo a Goldmans Sachs um impostos cipriota em
Portugal poderia render 18 milhões de euros (11% do PIB).

O bom e o mau da extensão de maturidades

07/03/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

Perfil de amortizações da dívida de médio e longo prazo

 

 

Fonte: IGCP e Negócios Nota importante:
Os dois maiores picos de refinanciamento aconteceu em 2016 e 2021, com
cerca de 17 mil milhões de euros e 21 mil milhões de euros,
respectivamente. Os empréstimos dos fundos europeus (FEEF e MEEF) que
vencem nestes anos ascendem a 7.275 milhões de euros em 2016 e 11.352
milhões em 2021.
 

 

 

É muita a confusão em
torno das actuais negociações entre Portugal e os credores europeus com o
objectivo de alongar as maturidades dos empréstimos concedidos pelo
Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF, financiado pela Zona
Euro) e pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF,
financiado pela UE). Na terça-feira o Ecofin mandatou a troika para
propor essa transformação. Mas, afinal, do que estamos a falar? Que
empréstimos estão em causa e porquê? Quais os impactos financeiros desta
decisão? Por exemplo, a situação financeira nacional melhora
substancialmente? E a probabilidade de regresso aos mercados?

 

O Negócios falou com vários especialistas sobre o tema, concluindo que o
alongamento das maturidades deverá ter um impacto positivo na
perspectiva de regresso aos mercados, mas que fará muito pouco pela
sustentabilidade da dívida
. E, nesse sentido, novas renegociações
são dadas como prováveis. Aqui ficam algumas respostas a várias
questões que pretendem dar conta do bom e do mau na extensão das
maturidades de que tanto se fala.

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Afinal, há autarcas “dinossauros” que vão a votos… mas no Sporting

04/03/2013
Colocado por: Bruno Simões

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Fernando Ruas preside à Comissão de Honra de Bruno Carvalho. Fonte: Miguel Baltazar/Negócios

 

A polémica da limitação de mandatos continua a dar muito que falar. Mas há um número considerável de “dinossauros” autárquicos – nome atribuído a autarcas à frente do mesmo município há muitos anos – que encontrou uma forma de fintar este impedimento. Um número considerável destes políticos locais vai candidatar-se, sim, mas… às eleições do Sporting. Ficam por por terra as acusações de que os novos cargos das comunidades intermunicipais iriam servir estes autarcas?

Conheça os italianos que votaram em Beppe Grillo

27/02/2013
Colocado por: Nuno Aguiar

Em três anos, Grillo tornou o M5S no maior partido italiano. Fonte: Alessia Pierdomenico/Bloomberg 

 

 

Em
Outubro de 2009, um novo Movimento Nacional 5 Estrelas vai nascer.
Nascerá na Internet. Os cidadãos italianos sem cadastro e que não seja
membros de qualquer partido político poderão juntar-se… os partidos
estão mortos. Eu não quero fundar 'um partido', um aparelho, uma
estrutura de intermediação. Em vez disso, quero criar um Movimento com
um programa.

 

                                                                                          
– Beppe Grillo, a 9 de Setembro de 2009

Nove previsões da Comissão que enterram o plano inicial da troika


Colocado por: Rui Peres Jorge

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Os chefes de missão: Rasmus Ruffer (BCE), Jurgen Kroeger (Comissão Europeia) e Abebe Selassie (FMI) Fonte: Negócios

 

As
previsões económicas da Comissão Europeia divulgadas na semana passada
foram um balde de água sobre a estratégia europeia anti-crise e vieram
evidenciar que o desafio do ajustamento português é provavelmente maior
do que se admitia. Passamos em revista as nove previsões que fazem
estremecer o programa de ajustamento português, do défice acima do
esperado ao descalabro do desemprego e acabando com o sucesso no défice
externo. Qualquer semelhança com o plano inicial é pura coincidência.