Larry Elliott: “A queda em 25% do valor da libra desde o início da crise financeira em 2007 está a ajudar de duas formas”
O editor de economia do “The Guardian” analisa dos bons dados do recente desempenho da indústria no Reino Unido.
Ricardo Salgado: “A estratégia [FMI/FEEF] devia ser revista para um plano que permita o relançamento da actividade económica dos países periféricos”
O presidente do BES opôs-se publicamente ao recurso por Portugal a ajuda externa do FMI e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, pelo menos às taxas de juro actuais. Junta-se aos que criticam “políticas de austeridade”?
Cavaco Silva: “Foi o povo que democraticamente os derrotou. O povo português não se deixou enganar. É a noite da vitória da dignidade. A honra venceu a infâmia”
O Presidente da Republica reeleito marcou o discurso de vitória com um ataque directo aos que entenderam ser importante esclarecer, em campanha eleitoral, o teor da relação do Presidente com o BPN (devido a compra e venda de acções da SLN e à sua casa do Algarve). Em campanha, Cavaco disse que apenas voltaria a falar desses temas após as eleições. Cumpriu e fê-lo logo no discurso de vitória. O povo falou, disse.
Yu Yongding: “A China arrisca a estar apenas a atirar bom dinheiro sobre mau”
O aviso é de Yu Yongding, ex-consultor do banco central chinês, num texto escrito no Financial Times esta semana, que considera que a China precisa ajuda a definir a sua estratégia de investimentos, nomeadamente ao comprar obrigações de Portugal e Espanha.
Rogoff: “O único problema é que não se pode pedir às populações da Grécia, Irlanda, Portugal, e talvez Espanha que sofram indefinidamente…”
Num texto publicado ontem no Financial Times, Kenneth Rogoff, ex-economista chefe do FMI, analisa as perspectivas cambiais no mundo para 2011. para o fazer, Rogoff evidencia as contradições de política económica adoptadas nos EUA, Europa e China. Sobre o Velho Continente diz que “é difícil saber por onde começar” no elencar de problemas, razão pela qual defende que “o euro parece preparado para vencer a corrida para baixo”. Entre as contradições está a forma como a Zona Euro parece estar a pedir aos periféricos que sofram indefinidamente.