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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Tropeção inesperado no PIB aconselha cautela

15/05/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

O PIB contraiu 0,7% face ao final de 2013, tropeçando no arranque do ano. Os economistas da Universidade Católica falam de dados “inesperadamente desfavoráveis”, mas mantêm previsão de recuperação em 2014, embora o façam com mais cautela. Filipe Garcia, da IMF, avisa para riscos de maior volatilidade na economia. E José Miguel Moreira, do Montepio, diz que o banco mantém previsão de crescimento de 1,2%, mas com “riscos descendentes”.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

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Inflação negativa em 5 dos últimos sete meses

13/05/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

A inflação homóloga de Abril foi de -0,1%. Este é um valor mais elevado que os -0,4% de Março, mas é também o terceiro mês consecutivo de queda de preços no País. José Miguel Moreira, do Montepio, explica que a subida de inflação se deveu em grande medida à classe dos transportes, e sublinha que nos últimos sete meses, cinco registaram inflação negativa. Filipe Garcia, da IMF, aponta para uma ligeira subida da inflação no resto do ano. O Montepio mantém a previsão de uma inflação média no ano de 0,3%.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
 

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A “estúpida” regra do BCE e o risco dos “ratings”

10/04/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge
A componente subjectiva prejudicou Portugal e a periferia da Zona Euro e favoreceu as economias emergentes

A componente subjectiva na decisão de notações de risco prejudicou Portugal e a periferia da Zona Euro e favoreceu as economias emergentes. Para Portugal, o elemento subjectivo na avaliação da Moody’s reduz o “rating” nacional em cinco degraus, estima o Unicredit.

 

Um estudo do Unicredit critica a excessiva dependência das autoridades face às agências de notação de risco e conclui que o “rating” português pode estar cinco degraus abaixo do que ditam os fundamentais da economia. Os economistas defendem que a subjectividade da avaliação das agências agravou a crise da Zona Euro entre 2008 e 2011, e está a impedir que a dívida portuguesa esteja já classificada em “nível de investimento” pelas três grandes agências (S&P, Moody’s e Fitch). Esta limitação, recorde-se, implica que uma regra de “ratings” mínimos do BCE – que será aplicada em caso de saída limpa do programa de ajustamento – colocará a capacidade de financiamento nacional nas mãos de uma única agência, a canadiana DBRS.

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Tudo o quis saber sobre União Bancária

01/04/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

Fonte: Chris Ratcliffe/Bloomberg

 

A Europa chegou finalmente o acordo sobre a união bancária europeia, o
que é considerado por muitos como o maior passo de integração
financeira (e política) na Zona Euro desde a criação da moeda única.

Em “sete notas sobre união bancária
no final do ano passado explicámos os dos principais instrumentos então
em discussão. Vale a pena voltar ao tema agora que as negociações
terminaram com um conjunto de perguntas e respostas.