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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Nota: Dívida e despesa públicas não são sinónimos

28/04/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Em momento de importantes negociações políticas é muitas vezes necessário vincar o óbvio. A inspiração do gráfico é de Lane Kenworthy, professor de Sociologia e Ciência Política na Universidade do Arizona, nos EUA (onde o debate orçamental vai quente) num recente post intitulado “Gastar é dever?” . A resposta e conclusão são óbvias, mas nem sempre parecem presentes no debate politico e económico (seja nos EUA, seja em Portugal).

 

 

Hayek vs Keynes, uma guerra sem fim


Colocado por: Rui Peres Jorge

A segunda versão continua tendenciosa a favor de Hayek, mas mantém a qualidade dos textos e capacidade de explicar o maior embate de ideias da história do pensamento económico. O primeira “round” (“Keynes vs Hayek: Fear the Boom and Bust“), divulgado há já uns meses, está em baixo, tem legendas em português, e parece-me até mais inspirado. A luta continua

Stark lembra a Portugal: vocês é que pediram ajuda!


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Fonte: Jerome Favre/Bloomberg

 

Em pleno processo negociação de um pacote de resgate, Jurgen Stark falou aos portugueses numa oportuna entrevista concedida a Sérgio Aníbal no Público. O que se lê deve deixar Lisboa em sobressalto: Stark não mostra qualquer sinal de aceitação dos argumentos e receios que se ouvem no Sul da Europa (e não só) de que os planos de austeridade podem ser exagerados (especialmente depois do exemplo grego), de que o problema também foi criado pelos países do Norte da Europa, ou de uma reestruturação da dívida poderá ser desejável. “Esta é a única saída e é, reconheço, dolorosa”, sintetiza.

Olli Rehn: “Com o programa português, contivemos o problema”

18/04/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O Comissário Europeu dos Assuntos Monetários e Financeiros foi a Washington no final da semana para defender a estratégia europeia, afirmando que com “o programa português contivemos o problema”. Missão cumprida, atreveu-se a dizer, depois de ter afirmado que ainda não o podia fazer. A turbulência do final da semana e início faz no entanto temer pelo optimismo de Rehn.