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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Em que economistas confiar? (ou um elogio a Paul De Grauwe)

20/06/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Basicamente o mundo caminhou desprevenido para a situação em que se encontra porque confiou ingenuamente nas doutrinas económicas dominantes. Por que raio deveria agora acreditar que essas mesmas ideias conseguirão tirá-lo do buraco em que se encontra, quando elas persistem num tão grande desconhecimento das realidades das economias contemporâneas?

 

João Pinto e Castro

 

O debate em torno dos falhanços da economia e dos economistas “dominantes” vai já longo, como nos lembra o embate de 2009 entre John Cochrane e Paul Krugman. Enquanto jornalista, uma das dimensões desta discussão que JPC recupera e que me detém mais tempo é uma dúvida muito prática: em que economistas confiar?  

Vítor Gaspar e sua crença no euro, vista pelo próprio

17/06/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Seria díficil Portugal ter um ministro das Finanças mais bem preparado para discutir, no patamar europeu, a situação portuguesa enquadrada no actual modelo da união monetária. Vítor Gaspar é um dos homens fortes da moeda única europeia, acompanhou o projecto desde o seu início, e dividiu os últimos vinte anos entre o ministério das Finanças, o BCE, a Comissão Europeia e o Banco de Portugal. Uma breve pesquisa nas suas últimas intervenções evidencia bem a sua crença no euro.

Bancos emprestam mais a empresas suas

07/06/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Obter crédito junto da banca não é fácil. Mas torna-se mais fácil se o banco tiver participação na estrutura accionista da empresa, conclui um estudo publicado hoje no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal.

 

Em “O ACESSO AO CRÉDITO BANCÁRIO QUANDO OS BANCOS SÃO ACIONISTAS DAS EMPRESAS: EVIDÊNCIA PARA PORTUGAL”, Paula Antão Miguel A. Ferreira Ana Lacerda escrevem que: “Um banco com informação privilegiada é suscetível de ser o principal credor da empresa, o que pode gerar benefícios para a empresa em termos de disponibilidade de crédito, mas também pode limitar o seu recurso a outros bancos”.

Empresas: quanto mais endividadas, mais caloteiras na falência


Colocado por: Rui Peres Jorge

As falências das empresas não são todas iguais. Se for efectivamente uma falência, os credores, nomeadamente os bancos, podem sofrer muito. Já se a empresa conseguir fechar a actividade de forma controlada, pagando as suas dívidas, esse impacto na economia será reduzido. Num artigo incluido no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal e titulado “DÍVIDA E EXTINÇÃO DAS EMPRESAS” a tripla José Mata, Pedro Portugal e António Antunes conclui que o nível de endividamento é uma variável central na definição do tipo de saída do mercado. Quanto mais endividadas, mas caloteiras na falência, avisam.