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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Quanta austeridade é precisa para baixar o défice numas décimas?


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Vítor Gaspar numa visita a Nova Iorque há um ano Fonte: Bloomberg 

 

A análise da UTAO ao documento de estratégia orçamental (DEO 2013-2017) levanta uma dúvida impressionante sobre a receita orçamental que está a ser prescrita a Portugal em 2013. Este ano, o Governo propõe-se a baixar o défice orçamental em menos de 1 ponto percentual do PIB – se considerarmos a variação sem medidas extraordinárias então a redução é de apenas 0,2 pontos de PIB. No entanto, as medidas de austeridade previstas ascendem a 3,6% do PIB. Porquê?

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Um momento “Dijssel-bomb” ou a possibilidade de sucessivas renegociações


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

O presidente do Eurogrupo numa reunião em Bruxelas Fonte: Bloomberg

 

Dijsselbloem foi o homem que afirmou pela primeira vez que o modelo de resgate dos bancos de Chipre envolvendo os credores seria para generalizar na Europa. As declarações, verdadeiras na sua essência como se sabe agora, valeram-lhe a alcunha de “Dijssel–bomb”. Em Lisboa, e embora a uma escala diferente, assistimos a mais uma bomba: o Eurogrupo admite renegociações sucessivas das condições dos empréstimos europeus a Portugal.  

 

BCE e Portugal visto por alguns dos “bloggers” mais influentes do mundo

21/05/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Mario Draghi, presidente do BCE e Vítor Gaspar, ministro das Finanças português Fonte: Bloomberg. 

 

Há um debate a decorrer na blogosesfera sobre Portugal e o BCE. Ou melhor: sobre o que é que o BCE pode (deve) fazer pelo pequeno país da periferia. No debate estão Tyler Cowen (Marginal Revolution), Ryan Avent (Free Exchange – Economist), Karl Smith (Forbes) e Paul Krugman a fazer uma aparição no final.

 

Mas o que junta tão distintos bloggers em torno de Portugal e do BCE? A resposta está num dos maiores problemas da união monetária, o que em “economês” ganhou o nome de “fragmentação financeira da Zona Euro” ou de “travão/problema no mecanismo de transmissão da política monetária”.

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“Abenomics” vai salvar o Japão?

17/05/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Shinzo Abe, o primeiro-ministro japonês esta semana em Tóquio Fonte: Kiyoshi Ota/Bloomberg

 

O primeiro ministro japonês que entrou em funções em Dezembro elegeu como objectivo acabar com a deflação e retirar o País da profunda crise que atravessa. Para isso decidiu usar todos os instrumentos disponíveis num plano que já foi baptizado por “Abenomics” e que inclui um plano de investimento público (100 mil milhões de euros), uma política monetária agressiva, e um plano de desenvolvimento industrial baseado em tecnologia – que deverá apresentar hoje, escreve a Bloomberg. Com Abe no poder, o iene desvalorizou e a bolsa disparou; as exportações subiram e o consumo também. No entanto, o investimento ainda não chegou para suportar a retoma e a deflação continua. A “Abenomics” está no palco mediático internacional e ocupa um espaço de destaque no “Estamos a Ler” de hoje:

2. Abe’s master plan. A The Economist faz o balanço dos cinco meses do plano de Abe baseado em forte estímulo económico e numa mensagem nacionalista. “A política económica parece melhor que o nacionalismo”, lê-se na edição desta semana.

 

3. El experimento japonés dispara el PIB. O El País também dá a sua versão da experiência japonesa, considerando que, por enquanto, oferece um balanço misto.

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