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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

PSG e EM: Pensões líquidas maiores que salários líquidos?! Sim, (ainda) é verdade

08/08/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Fonte: Bloomberg

 

No editorial de ontem do Negócios, sobre o corte das pensões no Estado proposta pelo Governo e aumento da idade de reforma para 66 anos, uma frase causou perplexidade a muitos leitores. A frase é esta:

 

“Actualmente, um reformado recebe de pensão líquida 110% do último salário líquido, mas em quarenta anos esta percentagem vai descer para 70%. Eis a ‘conspiração grisalha’: a geração futura vai receber menos que e por causa da geração actual.”

 

Pedro Santos Guerreiro e Elisabete Miranda explicam como (ainda) é possível receber mais como pensionista do que como trabalhador.

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Desemprego surpreende pela positiva e não foi apenas a sazonalidade

07/08/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

A taxa de desemprego baixou para os 16,4% no segundo trimestre,
surpreendendo pela positiva. Paula Carvalho, do BPI, vê “sinais
positivos” e diz que a redução não é explicada apenas pela sazonalidade.
Filipe Garcia, da Informação de Mercados Financeiros também lê nos dados do INE uma “melhoria das condições de base do mercado de trabalho”.

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
  

Vale a pena ouvir o novo chefe de missão da Comissão Europeia

05/08/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

O novo chefe de missão da Comissão elogia os esforços de ajustamento do Sul, critica a desconfiança dos países do Norte, e alerta para riscos de atrasos na união bancária. Estas são três das principais mensagens de John Berrigan, de quem fizemos um  perfil na edição de hoje do Negócios (a par com o de Subir Lall, o novo homem forte do FMI), e para o qual contámos com um seminário sobre a crise europeia que  Berringan deu na Universidade de Oxford, no final de Abril. Vale a pena ver a vídeo de cerca de 50 minutos com a sua apresentação, onde deixa uma leitura rica sobre a crise na perspectiva da Comissão Europeia, num tom descontraído e que pontua com algum sentido de humor (contido) sobre as criticas a que a Comissão tem estado sujeita. Destacamos aqui alguns dos pontos que nos parecerem mais interessantes, mas aconselhamos o vídeo todo.

 

Finalmente, um memorando da troika em português

16/07/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Alfama, Março de 2012 Fonte: Mário Proença/Bloomberg

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO)
vem oferecendo alguns dos documentos mais valiosos para a análise da
situação orçamental em Portugal. Desta vez, os técnicos do Parlamento
oferecem uma versão em português do memorando de entendimento que conta
para Bruxelas (o Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de
Política Económica). Pode parecer estranho dada a importância do
documento para a vida dos portugueses, mas é a primeira que existe uma
tradução por um organismo público.

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Os impactos da austeridade no curto e no longo prazo em Portugal


Colocado por: Rui Peres Jorge

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Marcação de cortes de mármore em Vila Viçosa, Portugal Fonte: Mário Proença, Bloomberg

 

O debate sobre o impacto orçamental das medidas de austeridade
continua. Desta vez, o contributo chegou da equipa de investigação do
Banco de Portugal que usando um modelo calibrado para Portugal estimou
os multiplicadores de curto prazo de processos de consolidação
orçamental, considerando o tipo de consolidação (por despesa ou receita)
e as condições económicas em que ocorre (em tempos de crise ou em
tempos normais). O debate está garantido: no ano do choque, e em tempos de crise, os economistas do banco central estimam que o corte de um euro na despesa pública roube até dois euros ao PIB, o que torna a austeridade pela despesa muito mais recessiva que por aumento de impostos. No entanto, os resultados mudam muito se análise for feita no médio prazo.