Posts do Autor: Pedro Romano

“A ciência económica nunca esteve tão mal. Isto é lamentável para a humanidade mas bom para o estudante”

23/11/2011
Colocado por: Pedro Romano

Q: Is it a good time to become an economist?

A: Absolutely. Economics has never been in a worse state. This is unfortunate for humanity but fortunate for you.

 

Autor: o microeconomista Ariel Rubinstein, num artigo em que explica aos mais jovens como escolher o tema para a tese de doutoramento, onde escrever a dissertação, o que vestir na entrevista de emprego, quantas páginas deve ter um “paper” e o que fazer quando estes são rejeitados. Um Quizz pouco ortodoxo onde até se falou de coisas sérias.  

Salários, ajustamento e incentivos

21/11/2011
Colocado por: Pedro Romano

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“In order to improve labor cost competitiveness, wages in the private sector should follow the lead taken by the public sector in implementing sustained pay cuts”.

 

Troika, no comunicado da segunda revisão do PAEF de Portugal.

 

A redução salarial, que começou por ser apenas para o Estado mas que a troika quer ver generalizada a toda a economia, pode não ser a panaceia para todos os males que se tem referido. O impacto de um corte no sector privado, em particular, parece estar longe de ser tão eficaz para atingir os objectivos como um corte no sector público. Vejamos cada caso.

 

Meia hora: desvalorização fiscal de pernas para o ar?

10/11/2011
Colocado por: Pedro Romano

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Poul Thomsen (direita), chefe de missão do FMI, e Jurgen Kroeger (esquerda), chefe de missão da Comissão Europeia, na última conferência de imprensa da troika em Lisboa. Fonte: Bruno Simão/Negócios 

 

Será interessante ver o que a troika, e em especial o FMI, dirá acerca da proposta do Governo de trocar a mudança da estrutura fiscal TSU/IVA por um aumento das horas trabalhadas. Desde o início do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) que o organismo sediado em Washington tem defendido a “desvalorização fiscal”, de maneira a aumentar o crescimento.

 

Mesmo que ambas as medidas permitam aumentar o crescimento, a forma como o fazem é antagónica. O que dirá a troika acerca disto?

O centro e o resto


Colocado por: Pedro Romano

As propostas para partir a Zona Euro em duas podem parecer (para já?) estranhas, mas a verdade é que desde há algum tempo – e sobretudo nos últimos dois anos – que a união monetária já anda, na prática, a duas velocidades. Uma situação que o gráfico de baixo, publicado pela Comissão Europeia, atesta bem.

 

 

Fonte: Previsões económicas de Outono da Comissão Europeia

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A crise da zona euro… há 150 anos

07/11/2011
Colocado por: Pedro Romano

A crise da Zona Euro não é nova. Na verdade, já “aconteceu” há cerca de 150, nos Estados Unidos. O paralelo histórico é feito em The 19th century lessons for the eurozone crisis management, por Adalbert Winkler (no Vox.eu). O economista argumenta que a situação actual da Europa, em que não há, na prática, um “lender of last resort”, era a situação comum nos EUA do século XIX, quando os vários bancos, privados de um banco central (a Fed foi um dos últimos bancos centrais a ser criados), geriam em conjunto as falências do sector, numa espécie de sistema mutualista. Segundo Winkler, os bancos da altura têm algumas lições para os políticos europeus de hoje. Também estamos a ler:

 

2. To end the slump, USA must spend, por Larry Summers. Summers defende um grande projecto de investimento público para os Estados Unidos, sem o qual a crise prolongar-se-á durante mais tempo. Os riscos de inflação são baixos, defende (no MIT News).

 

3. The problem with flat tax fever, por Robert Frank. Um dos mais interessantes microeconomistas do mundo académico ataca a ideia de uma “flat rate” e explica por que é que, apesar disso, o sistema fiscal americano tem de mudar (no New York Times).

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