Pedro Santana Lopes disse hoje o que muitos pensam:
“Estes poderes que estão previstos na Constituição são para serem exercidos com ponderação e moderação, e não neste espetáculo inédito de correria e competição institucional”, afirmou citado por vários órgãos de comunicação social
Depois de no ano passado ter sido necessário contar deputado a deputado (entre bloquistas e socialistas) o número suficiente de parlamentares para pedir a fiscalização do Tribunal Constitucional ao Orçamento de 2012 (que acabou por declarar a inconstitucionalidade dos cortes salariais), eis que este ano se multiplicam os envios. O Presidente promolgou o OE 2013 e pediu a fiscalização sucessiva, depois veio o PS e repetiu o pedido e os argumentos, entretanto o Bloco e o PC entregaram também o seu próprio pedido. E o Provedor de Justiça seguiu-lhes as pisadas: “nem outra coisa poderia fazer”, disse.
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