Matemática ou política económica: quando Roosevelt conheceu Keynes
Keynes (à direita) não ficou impressionado com os conhecimentos económicos de FDR
Apesar de terem trocado elogios na imprensa, o economista britânico e o Presidente dos Estados Unidos não tiveram um primeiro frente-a-frente agradável. Entre as críticas mais curiosas feitas por Franklin D. Roosevelt está que John M. Keynes “deve ser matemático e não um economista político.”
A descrição é feita no livro “The Roosevelt I Knew”, da secretária do Trabalho de FDR, Frances Perkins, lembrada há poucos dias por Eric Rauchway, professor do Departamento de História da Universidade da Califórnia. Perkins lembra o primeiro encontro entre os dois, em 1934:
Roosevelt disse-me depois, “eu estive com o teu amigo Keynes. Ele despejou uma confusão de números. Deve ser matemático e não um economista político.
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FMI está para ficar
Olli Rehn (Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros), Christine Lagarde (directora-geral do FMI) e Durão Barroso (Presidente da Comissão Europeia) Fonte: Hannelore Foerster / Bloomberg
Sem se perceber bem porquê (já lá vamos) o arco do poder em Portugal virou baterias contra o FMI. Cavaco Silva não quer a instituição na troika, o PS também diz que quer soluções europeias e o Paulo Portas conta o tempo para ver o FMI fora daqui. Uma coisa é segura: Portugal contará com a presença e pressão do Washington por muitos e bons anos.
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Gaspar marca o tempo pela hora de Bruxelas
O Massa Monetária já tinha ouvido dizer, mas ainda não tinha confirmado. Hoje dissiparam-se as dúvidas o relógio de Vítor Gaspar marca mesmo uma hora a mais do que em Lisboa, seguindo a hora de Bruxelas… ou será de Frankfurt?
O Miguel Baltazar tirou esta foto hoje, no Parlamento, pouco depois das 17 horas:
Fonte: Miguel Baltazar
Alguém avisa o Governo que o subsídio de férias é mesmo pago no Natal?
Créditos: Flickr, Francis P. Johnson, State Library and Archives, Florida
O Ministro Miguel Poiares Maduro foi ontem à TVI dizer que o subsídio de férias já está a ser pago desde Janeiro, sugerindo que o Estado até já está a favorecer os pensionistas e os trabalhadores do Estado, cedendo-lhes liquidez antecipada.
Há poucos dias, Pedro Passos Coelho disse o mesmo: o subsídio de férias já está a ser processado desde Janeiro e o de Natal será pago em Novembro, como sempre.
Acossados perante a chuva de críticas, um e outro lançaram mão de uma derradeira explicação que, se fosse verdadeira, teria um valor meramente formal: em bom rigor, a distribuição de um subsídio por duodécimos à Função Pública e pensionistas não é uma opção, mas uma imposição, que escamoteia a dimensão da “colossal” factura fiscal que se abateu sobre as famílias este ano, no IRS.
Mas acontece que o argumento é factualmente errado.
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Vítor Gaspar precisa de ter uma conversa com Assunção Cristas
Terá Cristas tramado Gaspar? Fonte: Negócios.
O Governo parece ter um problema com o clima português. Esta manhã, em resposta a uma pergunta de Pedro Marques do PS, o ministro das Finanças justificou os maus resultados do investimento no primeiro trimestre, em parte, com “condições meteorológicas” difíceis que terão prejudicado o sector da construção. “Naturalmente é muito preocupante, sendo no entanto que o investimento no primeiro trimestre foi adversamente afectado pelas condições meteorológicas no início do ano, que afectaram a actividade da construção”, afirmou Vítor Gaspar.
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