BCE versus FEEF (demasiado técnico, mas importante)
Os líderes económicos europeus (trocando Trichet por Draghi, claro): Olli Rehn, Comissário; Jean-Claude Juncker (Eurogrupo); Jean-Claude Trichet (BCE) e Klaus Regling (FEEF) na Polónia a 16 de Setembro. Fonte: Bartek Sadowski/Bloomberg
Muito se tem falado sobre a necessidade de uma intervenção mais activa do BCE nos mercados de dívida pública. Em Frankfurt, no entanto, a atitude é de resistência. Por um lado, teme-se que a injecção de liquidez decorrente da compra de obrigações gere mais inflação. Por outro receia-se uma eventual perda de independência face ao poder político e a criação de risco moral. Mas se o debate tem uma dimensão política essencial, há aspectos técnicos fundamentais que são relativamente complexos de analisar. Esta versão “não convencional” da “reacção dos economistas” partilha prós e contras identificados por vários economistas para as intervenções do BCE e do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Um saltinho com o BCE à hiperinflação de Weimar
Fonte: BCE, “Cartoon on price stability for schools”
As últimas semanas têm sido marcadas por uma pressão crescente sobre o BCE para que intervenha mais activamente nos mercados de dívida pública. O banco central tem resistido, remetendo para os tratados da UE, e especificamente para a sua missão de garantir a estabilidade de preços na Zona Euro. Nunca como neste momento o banco central foi tão pressionado e questionado, apesar de Frankfurt não se poupar a esforços para explicar a sua posição: aqui ficam exemplos “educacionais” que a instituição disponibiliza, com destaque para “o monstro da inflação”…
Rajoy: O que aí vem é muito difícil. Esta gente (PSOE) deixou-nos tesos
Mariano Rajoy fala aos apoiantes numa praça de touros em Valência, Espanha, a 13 de Novembro. Fonte: Denis Doyle/Bloomberg
No último dia de campanha, o super-favorito às eleições do próximo domingo em Espanha voltou hoje a apontar a herança socialista de José Rodriguez Zapatero como fonte das medidas difíceis que terá de tomar quando chegar na segunda-feira ao Palácio da Moncloa, em Madrid.
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Há ou não médicos a mais?
Inauguração do Hospital de Cascais – Dr. José de Almeida, em Fevereiro de 2010. Fonte: Pedro Elias/Negócios
O ministro da Saúde diz que sim. A Ordem, os sindicatos e a oposição lembram um estudo recente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) para dizer que não.
Vai a tribunal? São 29 meses, se faz favor
Com sorte, são 29 meses. É essa, pelo menos, a média para um processo na justiça cível. Dois anos e meio, portanto, que podem facilmente inflacionar se forem utilizados todos os recursos e outros expedientes delatórios que a Lei portuguesa permite.
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