Arquivo mensal: Outubro 2011

Os contributos do Nobel para a economia

13/10/2011
Colocado por: Pedro Romano

David Glasner explica em que consiste o contributo do Nobel Thomas Sargent para a Teoria Económica. Uma explicação simples e intuitiva da ligação entre os seus trabalhos e as célebres Expectativas Racionais, que já tinham valido o prémio a Robert Lucas (no Uneasy Money). Além disso, também estamos a ler:

 

1. Os contributos do outro Nobel, Sims, por Mark Thoma (I e II). A explicação é bastante mais técnica do que a anterior (no Economist's View).

 

2. Desemprego em massa para durar. Chris Dillow explica por que é que o debate no Reino Unido acerca de como baixar o desemprego é, em larga medida estéril. Com algumas contas simples, é possível chegar à conclusão de que o desemprego elevado só será reduzido se o Reino Unido conseguir crescer a 3,7% (no Stumbing and Mumbling).

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Crise e saúde: suicídios, homicídios e HIV disparam na Grécia

12/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

“A situação da saúde da Grécia é preocupante. Lembra-nos que, num esforço para financiar as suas dívidas, as pessoas comuns estão a pagar o preço último: perder acesso a serviços de prevenção e cuidados, enfrentar riscos mais elevados de HIV e de doenças sexualmente transmissíveis, e nos pior casos, perder as suas vidas. Mais atenção à Saúde e ao acesso à Saúde é necessário para garantir que a crise grega não mina aquele que é o recurso último da riqueza do país – as suas pessoas”. Esta é a conclusão de cinco investigadores num estudo publicado na revista Lancet (agradecimento a Mapari no Economia e Finanças) esta semana com o título: “Health effects of financial crisis: omens of a Greek tragedy“. Entre os impactos da crise na Saúde estão aumentos significativos de homícidios, suicídos, infecções de HIV.

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Afinal isto da economia será mais Darwin e menos A. Smith?


Colocado por: Rui Peres Jorge

Robert Frank, da Universidade de Cornell, acabou de publicar um livro de ataque às lógicas liberais na economia, a que chamou “A economia Darwin”. “Daqui a cem anos os economistas irão considerar que o fundador intelectual da sua disciplina é Charles Darwin e não Adam Smith”, afirmou o economista no livro, citado pelo Real Time Economics. A questão central em análise é saber se a escolha individual é a melhor forma de optimizar o bem estar da sociedade ou se, pelo contrário, a busca da satisfação individual pode acabar por deixar todos pior, abrinco caminho à coordenação da acção. Este tema é já bem conhecido na economia mas, segundo o blogue do Wall Stret Journal, para Frank, o problema não deve ser visto como uma possível falha de mercado, mas antes como uma falhar estrutural do liberalismo. Além disso estamos ainda a ler:

 

2. A empresa do Roubini nunca teve lucros e estará à venda (CNBC)

 

3. A Grécia não volta a crescer antes de 2013, diz a troika (BCE)

 

4. Empréstimo da troika passa a maturidade de 12,5 anos e juros mais baixos (The Portuguese Economy)

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Default dos PIIGS cada vez mais próximo

11/10/2011
Colocado por: Pedro Romano

O “default” da Grécia, Irlanda, Portugal, Itália e Espanha está cada vez mais próximo. Graças à Reuters, agora está à distância de um clique. Basta consultar uma nova aplicação e pôr os investidores (e a banca…) a sofrer.

 

O programa fornece dados relativos aos cinco países mais “stressados” da Zona Euro. A ideia é seleccionar a percentagem da dívida a que quer aplicar o “haircut” e escolher o rácio de capital desejado (Core Tier One). O programa diz-lhe automaticamente quantos bancos precisam de se recapitalizar e o montante global em falta.

 

 

OCDE: recessão sem fim à vista

10/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O indicador avançado da OCDE dá conta de um agravar das condições económicas em Portugal e, talvez mais importante, também nas restantes economias avançadas. Bárbara Marques, do Millennium bcp, explica este indicador que procura antecipar o andamento da actividade económica nos próximos seis a nove meses. 

  

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.