Roteiro lisboeta para os homens do FMI, parte II
Onde comer a horas indecentes
É muito provável que os homens do FMI tenham algum apetite quando, a horas tardias, saírem de uma das estimulantes reuniões de trabalho no Ministério das Finanças. Posto isto, e caso não fiquem soterrados nalgum dos buracos orçamentais que vão encontrar, aqui ficam algumas sugestões de restaurantes onde se come bem até tarde.
Roteiro lisboeta para os homens do FMI, parte I
Onde comer a horas decentes
Sabemos que uma boa parte dos portugueses teria vontade de os mandar comer noutros sítios, mas o Massa Monetária entende que os técnicos da “troika” que se encontram em Portugal estão apenas a fazer o seu trabalho. Como tal, devem ser tratados como quaisquer outros turistas merecedores de sugestões de qualidade para uma boa experiência gastronómica. Casanova, Eleven, Gemelli, Tivoli Terraço, Primeiro de Maio são as sugestões.
Crédito: Mário Proença/Bloomberg
Para o FMI, sem ressentimentos – um guia de Lisboa
Trinta anos depois as equipas do FMI regressaram hoje a Lisboa para desenharem um novo pacote de ajustamento económico. O que aí vem não será surpresa para ninguém: muitos anos de doloroso ajustamento económico e de apertar de cinto. Tudo, garantem, para o bem da economia e para que o dinheiro volte a correr nas veias financeiras do País.
Ninguém fica feliz por sofrer mas não é por isso que aqui pelo massa monetária nos recusamos à boa hospitalidade nacional. Até porque, ao que parece, desta vez, o FMI parece estar disposto ajudar mais do que a UE.
Sem ressentimentos, para o FMI, um trabalho da equipa do Negócios, que João Candido da Silva vai aprofundar nos próximos dias, e para o qual os leitores são desde já convidados a deixar sugestões.
Inflação em máximos da década
A inflação atingiu os 4% em Portugal revelou hoje o INE. Paula Carvalho, do BPI, salienta os desafios que se colocam pelo maior aumento de preços homólogo da década. Já José Moreira do Montepio evidencia que a inflação sem energia e bens alimentares está nos 2,4%, ou seja, também acima dos 2% que o BCE assume como limite para a média da Zona Euro.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor
A revolta dos retalhistas contra os grandes bancos nos EUA
1. FMI diz que iuan está demasiado fraco (Real Time Economics)
2. A revolta dos retalhistas contra os grandes bancos nos EUA (Baseline Scenario)
3. Ler os clássicos da economia para perceber a crise (The Conscience of a Liberal)
4. O aviso dos consumidores a keynesianos e friedmanianos (Stumbling and mumbling)
5. Draghi dado como certo à frente do BCE (Reuters)
6. Grupo de alemães tenta travar ajuda a Portugal nos tribunais (Jornal de Negócios)