Fazer as contas
Nota do editor: Miguel Morgado, de “O Cachimbo de Magritte”, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.
A retórica socialista já está a tratar de diminuir a vitória de Cavaco Silva. A abstenção, o truísmo de 53% não serem 58%, nem 62%, nem 80%, o frio, a chuva e o resto. Tudo servirá para dizer que a autoridade – não a legitimidade, é certo – do PR já teve melhores dias e que isso deverá reflectir-se no uso pleno das suas competências e prerrogativas constitucionais. É compreensível. A máquina socialista cuida da sua própria sobrevivência, cada vez menos provável à medida que os dias passam.
Genéricos fazem o seu caminho
683 milhões
Os portugueses gastaram menos 683 milhões de euros em medicamentos em 2010 face ao ano anterior, num mercado avaliado em cerca de 2,4 mil milhões de euros. Ao todo, o número de embalagens vendidas caiu 13 milhões para 658 milhões. De acordo com os dados da IMS Health, divulgados pelo “DN“, esta quebra na venda de medicamentos foi suportada em exclusivo pelos medicamentos de marca.
João Galamba: “O dogmatismo está bem e recomenda-se”
Nota editor: João Galamba, do Jugular, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.
No dia 12 de Janeiro a Comissão Europeia (CE) publicou um documento intitulado Análise Anual do Crescimento: uma resposta global da UE à crise. Trata-se do documento que inicia o chamado Semestre Europeu e que enquadra um novo ciclo coordenação das políticas económicas ao nível europeu. As notícias não são boas. Estamos perante um típico exemplo daquilo que Paul Krugman designou de Idade das Trevas da Macroeconomia.
Gere 47 mil milhões de libras e é mãe de nove filhos. Quotas para mulheres? Nem pensar
1. Quais são as melhores escolas: privadas ou escolas publicas? (Ladrões de Bicicletas)
2. Gere 47 mil milhões de libras e é mãe de nove filhos. Quotas para mulheres? Nem pensar (Guardian)
3. Há as preocupações oficiais de Davos e depois há as preocupações económicas de Davos. E nessas, a China e Europa é que contam (Real Time Economics)
4. Inflação e capacidade de produção no mundo (Paul Krugman)
5. Portugal: um problema económico e político (The Portuguese Economy)
6. Várias caras da Justiça (Slate)
7. Será que o seu voto conta mesmo (Independent Review)
8. Microfundações para a revolução na Tunisia. E não só (Stumbling and Mumbling)
Cavaco Silva: “Foi o povo que democraticamente os derrotou. O povo português não se deixou enganar. É a noite da vitória da dignidade. A honra venceu a infâmia”
O Presidente da Republica reeleito marcou o discurso de vitória com um ataque directo aos que entenderam ser importante esclarecer, em campanha eleitoral, o teor da relação do Presidente com o BPN (devido a compra e venda de acções da SLN e à sua casa do Algarve). Em campanha, Cavaco disse que apenas voltaria a falar desses temas após as eleições. Cumpriu e fê-lo logo no discurso de vitória. O povo falou, disse.