Arquivo da categoria: Frente a Frente

Espaço onde os especialistas debatem o essencial

Deve Portugal reestruturar a sua dívida pública?

28/06/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

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Votação renhida dá vantagem mínima à reestruturação: 50,5% para o “Sim”; 49,5% para o “Não”

 

Acabou o Frente-a-Frente: os leitores do Negócios dividiram-se pela metade: entre os 1143 votos, 50,5% foram favoráveis à reestruturação defendida por Ricardo Cabral, e 49,5% opuseram-se a a essa solução, alinhando com Pedro Rodrigues.

 

Só no massa monetária, os argumentos foram consultados mais de duas mil vezes, e entre blogue e edição online os leitores ofereceram quase cinco dezenas de comentários. O Massa Monetária agradece aos convidados e a todos os leitores o empenho e os contributos para o debate e a reflexão. 

 

O BCE deve ser credor de último recurso dos Estados?

11/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Leitores dão preferência marginal a um BCE que não financie governos: 52% votaram “não”

 

Acabou o Frente a Frente. João Galamba e Adolfo Mesquita Nunes criaram o espaço para uma reflexão cativante sobre o papel do BCE. Leitores responderam com votos e argumentos: mais de 2600 leituras dos argumentos, contraargumentos e comentários e 1293 votos nos oito dias de debate. O massa monetária agradece a todos.  

A austeridade é necessária para Portugal sair da crise?

02/03/2011
Colocado por: massamonetaria

 

O Negócios lançou o debate a partir das posições contrárias de João Rodrigues e Álvaro Santos Pereira que apresentaram na sexta-feira passada os seus argumentos iniciais a favor e contra uma política de austeridade. Desde então, e até terça-feira à noite, quase 1.500 pessoas consultaram as posições dos economistas, perto de mil leitores votaram no barómetro e uma dezena comentou. Até agora, à pergunta lançada, 74% dos votantes responderam “Sim”.

 

Hoje é dia de contraargumentos: João Rodrigues lamenta que esteja “aberta a torneira da austeridade” ditada por “capitalistmo cada vez mais medíocre”. Álvaro Santos Pereira diz que “fomos nós que lançámos o papão da austeridade sobre nós e não os mercados”, argumenta contra “a fábula do investimento público” e defende que “o ajustamento tem de ser feito à custo do emagrecimento do Estado”.

 

A votação e os comentários estão abertos até quinta-feira às 17 horas. Sexta-feira faremos o balanço deste Frente-a-Frente. Bem vindo.

 

Vencedor: Alterações aos estatutos “Não” atacariam a sua independência

24/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

O primeiro “Frente a Frente” terminou na sexta-feira à noite. Entre os mais de 400 leitores que votaram, cerca de 80% apoiou a tese de que a proposta inicial do Governo para a alteração do estatuto dos magistrados não consubstanciava um ataque à sua independência.

 

O “Frente a Frente” é um modelo de debate inovador que, a partir de posições opostas de dois convidados, convoca os leitores a participar através de comentários e votos sobre um tema/questão. Os convidados apresentam argumentos e contra-argumentos em dois momentos diferentes no tempo de forma a permitir um debate com evolução nos argumentos usados de parte a parte.

 

O debate sobre as alterações aos estatutos durou três dias: entre a manhã de quarta-feira e as 19 horas de sexta-feira visualizaram a página de argumentos e contra-argumentos 1.169 pessoas, votaram 461 e comentaram 29.

 

As alterações aos estatutos dos magistrados são um ataque à sua independência?

21/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Hoje é dia de contra-argumentos e de votação final. João Palma não gostou da análise de Nuno Garoupa e contra-ataca. O professor de Direito, mais comedido, insiste que a proposta governamental inicial não é a melhor, mas que em nada afecta a independência dos magistrados. Pelo contrário.

 

Desde quarta-feira já votaram mais de 370 leitores que deram, até à manhã de hoje, uma larga maioria ao “Não” (perto de 80%). O “Sim” defendido pelos magistrados recebeu 20% dos votos, mas conseguiu a maioria dos comentários de apoio. Poderá votar e comentar até hoje ao fim do dia. 

 

Entrentanto, ontem, o Governo e o PS terão mesmo recuado face às criticas da oposição e dos magistrados. Os subsídios de renda já não deverão ser tributados em sede de IRS, embora se deva manter o aumento da idade da reforma para os 65 anos em 2020 – tal como acontece no regime geral de Segurança Social – e o aumento, até 2014, do número mínimo de anos de trabalho dos 36 para 40.

 

Nuno Garoupa é professor na Universidade de Illinois e investigador na área do Direito. João Palma é presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.