Rogoff: “O único problema é que não se pode pedir às populações da Grécia, Irlanda, Portugal, e talvez Espanha que sofram indefinidamente…”

13/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Num texto publicado ontem no Financial Times, Kenneth Rogoff, ex-economista chefe do FMI, analisa as perspectivas cambiais no mundo para 2011. para o fazer, Rogoff evidencia as contradições de política económica adoptadas nos EUA, Europa e China. Sobre o Velho Continente diz que “é difícil saber por onde começar” no elencar de problemas, razão pela qual defende que “o euro parece preparado para vencer a corrida para baixo”. Entre as contradições está a forma como a Zona Euro parece estar a pedir aos periféricos que sofram indefinidamente.

 

Aqui fica o paragrafo sobre as contradições europeias:

 

“Eurozone macroeconomic policy is incoherent on so many levels, it is hard to know where to begin. The basic strategy is to hope that fiscal tightening in the periphery combined with generous liquidity relief from the core will solve all ills. The only problem is that the populations of Greece, Ireland, Portugal and perhaps Spain, cannot be asked to suffer recession indefinitely so that foreign creditors can be repaid. Rather than contemplate reintroducing the drachma, the eurozone decided to celebrate the new year by taking in Estonia. Estonia is a great country, and it deserves a lot of support. I grew up on Estonian grandmaster Paul Keres' chess books. But did it really make sense to add another emerging market at this time?”

 

 

 

Rui Peres Jorge