Ontem o Ministério da Educação e Ciência deu a conhecer o novo regulamento de atribuição das bolsas de estudo no Ensino Superior. Há boas e más notícias. Mas uma coisa é certa: compensa cada vez menos ter poupanças nos bancos…
Ora vejamos as boas notícias: cada elemento do agregado familiar volta a valer por um; as bolsas de estudo deixam de contar para o cálculo dos rendimentos (o que beneficia agregados com mais do que uma pessoa a estudar) e os montantes de financiamento mantêm-se nos 130 milhões de euros.
E agora as más: as poupanças abaixo dos 100 mil euros deixam de contar apenas 5% para o cálculo dos rendimentos e passam a valer até 20% e foram introduzidas alterações à forma como é calculada a bolsa máxima anual de referência, o que faz com que esta desça.
O ministro disse ontem que este regulamento significa um “grande esforço financeiro numa situação muito difícil porque é intenção do Governo que quem queira estudar não deixe de o fazer” por não ter condições financeiras. Os mais carenciados, sublinhou, vão sentir um “reforço” nos apoios. Resta saber o que acontecerá aos remediados… O impacto destas alterações só será conhecidos quando os apoios começarem a ser distribuídos, o que deverá acontecer antes de Novembro, segundo o secretário de Estado do Ensino Superior.