O apelo foi lançado ontem à noite pelo professor e ex-líder social-democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência das notícias do fim-de-semana que davam conta de uma discordância entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. Notícias essas com base em alegados cavaquistas não identificados.
“O que eu peço a esses cavaquistas, que eu não sei quem são, anónimos, é que desamparem a loja, o tempo deles passou, calem-se, desapareçam, reformem-se, brinquem com o que quiserem, mas não com o país”, defendeu o antigo líder do PSD na TVI. “Não comprometam o Presidente, não obriguem o Presidente a perder espaço de manobra e a ter que dizer que não tem nada a ver com esses cavaquistas”, acrescentou.
Também hoje o chefe da Casa Civil da Presidência da República rejeitou o envolvimento de Cavaco Silva em “interpretações especulativas” sobre o relacionamento entre órgãos de soberania, esclarecendo que não têm fundamento notícias de desentendimentos com o Governo.