A quimera do ouro
Durante anos a fio fomos ouvindo consultores fiscais, advogados e políticos a repetirem que, se se resolvessem os casos em disputa nos tribunais tributários, os problemas orçamentais do País ficariam a meio caminho da sua resolução.
Mas, a julgar pelo que explicou em entrevista ao Negócios o presidente do Supremo Tribunal Administrativo, António Calhau, tudo não tem passado de uma ilusão, assente num erro básico de conceitos.
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Também há no FMI quem defenda as contracções orçamentais expansionistas
Duas economistas do FMI voltaram aos impactos no crescimento da consolidação orçamental para argumentar que, para níveis de dívida pública muito elevados, poderá mesmo haver efeitos expansionistas da austeridade. Isto porque, defendem, a propensão ao consumo das famílias poderá de facto aumentar à medida que o endividamento público diminuiu (ou, de forma mais exacta, à medida que o rácio de dívida pública para rendimento das famílias caiu). Os efeitos são mais fortes para Austrália, Bélgica, Canadá e Espanha, defendem Rina Bhattacharya e Sanchita Mukherjee, na newsletter trimestral de investigação do FMI.
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Espanha cada vez mais sob pressão
A imprensa europeia dá como cada vez mais provável um pedido de ajuda de Espanha ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. Em causa podem estar cerca de 80 mil milhões de euros para recapitalizar a banca do país vizinho. Este é o tema em destaque no Financial Times, na Bloomberg e Der Spiegel. Além disto, também estamos a ler:
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Quanto mede a banca “sombra”?
Quem estiver interessado em conhecer um pouco melhor a constituição, actividades e riscos do chamado “sistema bancário sombra” tem agora uma boa fonte de informação: um excelente documento produzido pela Deloitte. O sector continua opaco e, como mostra a Deloitte, até já está a crescer de novo.
FMI diz onde cortar na despesa pública
O debate no site Vox acerca de política orçamental parece ter contagiado o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI), que publicou agora um estudo (mais um…) acerca da influência que os impostos e a despesa pública têm em economias desenvolvidas. Walking hand in hand é o nome do 'paper', assinado pelo director do departamento orçamental, Carlo Cottarelli, e disponível no site do FMI.
Carlo Cottarelli, director departamento orçamental do FMI Fonte: FMI
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