Jorge Cardoso: “A troika cria oportunidade de negócio”
Jorge Cardoso, o presidente do banco de investimento da CGD, não se queixa da troika. A crise acabou com as grande obras e projectos empresariais, mas a troika cria outras oportunidades de negócio, como privatizações, reestruturações e vendas de activos da própria CGD. Este efeito não dura sempre, diz, garantindo que já a trabalhar na internacionalização, diz em entrevista ao Negócios.
Até onde está Macedo disponível a ir nas negociações com os médicos?
A poucos dias de uma greve de 48 horas, que promete paralisar hospitais e centros de saúde, o ministro da Saúde veio reiterar a sua disponibilidade para retomar as negociações com os médicos. Mas será que Paulo Macedo consegue ceder ao ponto de convencer os clínicos?
Pendências: a grande praga chegou à arbitragem
Os tribunais arbitrais, meios de resolução de litígios alternativos aos tribunais, a solução para quem espera e desespera à espera da decisão de um juiz, começam também já a acusar os efeitos da acumulação de novos processos. Segundo os números divulgados esta semana pelo Ministério da Justiça, entre 2006 e 2011, verificou-se um aumento dos processos pendentes de 39,5%. E isto tendo em conta que as mesmas estatísticas indicam que no mesmo período o aumento de processos entrados foi de 8,4%.
BCE, Carlos Costa e os bancos supervisionados em Frankfurt
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O Conselho do BCE na reunião do início de Maio em Barcelona Fonte: BCE
O debate sobre a união bancária na Europa está lançado e hoje, na reunião de governadores do BCE, ter-se-á discutido qual deverá ser o alcance dos poderes do futuro supervisor comum europeu (papel que o BCE desempenhará), nomeadamente se os seus braços chegarão a todos os bancos de cada país ou apenas aos bancos com importância sistémica. Segundo o FT Deutschland (ver pergunta no vídeo – min. 33), Christian Noyer (França) é favor de um sistema que abarque todos as instituições financeiras (o que significa que um fundo de resolução europeu tem também de cobrir todas essas instituições), enquanto Ewald Nowotny (Áustria) defendeu que apenas os grandes bancos de importância sistémica para a Zona Euro deverão ficar sujeitos a essa supervisão. Draghi desvalorizou as diferenças, afirmando que o debate está no início, pelo que é normal e saudável a existência de posições diferentes. E Portugal, qual é a posição portuguesa?
O primeiro ano de Lagarde
Faz hoje um ano que Christine Largarde assumiu a liderança do FMI. A Bloomberg faz hoje um bom balanço dos primeiros doze meses da primeira mulher a liderar o FMI. Um ano marcado pela intervenção do FMI na Europa cuja gestão Largarde tem conseguido fazer com sucesso, mantendo pressão sobre os líderes na Europa e conseguindo gerir o cepticismo dos países do Sul que não veem com bons olhos. A “saída por razões pessoais” de António Borges da liderança de Departamento Europeu após ter proposto o até então inimaginável no modus operandi do FMI é também referida. Além disso, estamos também a ler:
2. Socialists in France Announce New Taxes. Consolidar pela receita e não pela despesa. Esta é a proposta de Hollande, explicada pelo New York Times
3. Central Banks Deliver 45-Minute Salvo as Growth Weakens. O momento mundial não está fácil: basta olhar para os bancos centrais. China e BCE baixam juros; Reino Unido anuncia mais estímulos;
4. ¿Un mundo de tipos de interés al 0%?. Uma análise publicada no El País sobre as decisões e os dilemas de Fed, BCE e Banco de Inglaterra perante taxas de juro cada vez mais próximas de zero;
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