O desemprego também deveria ser problema do BCE?
Mario
Draghi na conferência de imprensa da reunião de 2012 em Barcelona onde
destacou os problemas referentes à segmentação do mercado de trabalho Fonte: Bloomberg
A
passagem de ano está a ser marcada por uma interessante discussão
internacional sobre o papel dos todos poderosos bancos centrais. A
Reserva Federal anunciou uma regra de médio longo prazo com enfoque na
taxa de desemprego; o novo governador do Banco de Inglaterra admite
trocar o objectivo de inflação por um baseado em PIB nominal; no Japão é
a independência do banco central que é posta em causa em nome de
políticas expansionistas. Na Europa, o BCE, com Draghi, tem testado os
limites tradicionais do seu mandato, nomeadamente com a opção de compra
de dívida pública para normalizar a fragmentação financeira no euro.
Será que o BCE deveria ir mais longe?
Desce, desce, inflação desce
Inflação caiu para 2,8% em 2012.
José Miguel Moreira, do
Montepio, explica a queda de inflação em 2012 e justifica a sua previsão
de que o aumento de preços continue a abrandar em 2013, para a casa dos
1%
Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Banco da Grécia no melhor de 2012 da Bloomberg
Fachada do banco central da Grécia a 12 de Fevereiro de 2012 depois de um protesto contra mais um pacote de austeridade. Fonte: Fotografia incluída entre as melhores escolhidas pela Bloomberg para 2012 / Simon Dawson
Espanha no melhor de 2012 para a Bloomberg
Luis de Guindos, o ministro das Finanças espanhol, responde irritado a jornalistas à entrada para mais um Conselho Europeu a 12 de Março. Fonte: Fotografia incluída entre as melhores escolhidas pela Bloomberg para 2012 / Jock Fistick