Arquivo da categoria: Reacção dos Economistas

Principais indicadores em discurso directo

Inflação surpreende em baixa mas deverá subir

12/02/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

A taxa de inflação baixou para 0,1% em Janeiro.
José Miguel Moreira, do Departamento de Estudos do Montepio, evidencia
que o valor saiu abaixo do esperado, o que coloca a inflação em valores
muito baios em termos históricos, mas ainda assim positivos. O
economista aponta para uma inflação média em 2014 de 0,6%. Filipe Garcia, da IMF, também aposta numa ligeira subida da inflação no resto do ano,
mas subinha que se a inflação baixa, que em princípio ajudaria o País a
ganhar competitividade face ao resto da Zona Euro, poderá ter efeitos
pequenos na competitividade, pois o resto da Zona Euro também tem está a
registar inflação baixa.

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
  

Exportações continuam a trazer boas notícias, mas também pontos de interrogação para 2014

11/02/2014
Colocado por: Nuno Aguiar

Os dados de comércio internacional publicados ontem pelo INE mostram que a venda de bens ao exterior continuou a crescer pelo quarto ano consecutivo em 2013 (4,6%),
embora a um ritmo mais lento que no ano anterior. Filipe Garcia, do
IMF, considera que os números do INE “confirmam um ano muito
positivo em termos de balança comercial”. Uma ideia também sublinhada
por Paula Carvalho, economista-chefe do BPI, apesar dos riscos que 2014
traz, nomeadamente o abrandamento das exportações de combustíveis e as
limitações à entrada de bens nacionais em Angola.

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
 

Mais boas notícias do emprego

05/02/2014
Colocado por: Nuno Aguiar

A taxa de desemprego voltou a cair no último trimestre de 2013, para os 15,3%.
José Miguel Moreira, do Departamento de Estudos do Montepio, considera
que os “dados são inegavelmente
animadores”, uma vez que marcam a “interrupção do período de
deterioração”do mercado de trabalho. Paula Carvalho, economista-chefe do
BPI, concorda, mas alerta para o nível ainda elevado da taxa de
desemprego e para o facto de os ganhos no emprego virem “quase
exclusivamente em contratos a
termo”.

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP
(Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições
menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios
trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
  

Banco de Portugal optimista?

10/12/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

O Banco de Portugal reviu em alta as previsões de crescimento da economia para 2014 e adoptou um tom optimista sobre o futuro da economia nacional, apontando para um crescimento da economia de 0,8% em 2014, suportado por exportações dinâmicas e um regresso do investimento e do consumo privado. Paula Carvalho, do BPI, diz que as projecções “parecem um pouco optimistas” especialmente no que diz respeito às exportações. José Miguel Moreira do Montepio também considera que o banco central pode estar demasiado optimista, mas especialmente no que diz respeito ao final deste ano. Para se confirmarem as previsões do banco central, a economia terá de crescer no último trimestre, o que dados os últimos anos não parece provável.    

Todos de olhos postos no investimento


Colocado por: Rui Peres Jorge

A economia portuguesa cresceu 0,2% no terceiro trimestre e caiu 1% em termos homólogos, revelou ontem o INE. O NECEP da Universidade Católica evidencia o bom desempenho do consumo privado e do investimento e avisa para riscos nas exportações. Paula Carvalho, economista-chefe do BPI, admite uma recessão este ano inferior a 1,8%. Os economistas da Católica e do BPI elegem o investimento como variável central a acompanhar para melhor perceber a sustentabilidade do que parece ser a inversão do ciclo recessivo nacional.