Portugueses são os que mais gastam com Saúde na Zona Euro
Portugal é o país do Euro onde os cidadãos mais contribuem de forma directa para as suas despesas de Saúde. Em 2008, perto de 30% dos gastos totais com estes cuidados já eram desembolsados na hora de aceder aos mesmos, uma percentagem acima daquela que a Organização Mundial de Saúde (OMS) defende. Dentro de pouco tempo (no máximo semanas) ficaremos a saber quanto vão aumentar as taxas moderadoras, um dos mecanismos de contribuição directa.
Fonte: OCDE, Health at a Glance 2011 (quando não indicado, os dados são referentes a 2009)
Monopólios privados preocupam PP… espanhol
“Não podemos aceitar que um monopólio público seja vendido a um monopolista privado”. A frase podia vir do PCP ou do BE sobre as privatizações de empresas como os CTT ou a EPAL, mas não. Aliás, nem sequer foi proferida em português.
O que Gaspar não disse sobre o que os portugueses pensam
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O ministro das Finanças esteve nos últimos dias em Washington multiplicando-se em reuniões e encontros com o objectivo de garantir que não restam dúvidas sobre o empenhamento português na aplicação do plano de ajustamento acordado com a Troika. Para isso lembrou os resultados eleitorais de 5 Junho – o facto de 80% dos votos e 85% dos deputados apoiarem o memorando de entendimento – e citou uma sondagem do German Marshall Fund, na qual os portugueses surgem como os que mais apoiam cortes na despesa pública. “Um elemento central do programa” de ajustamento”, sublinhou.
O ministro não disse, contudo, que, segundo a mesma sondagem, os portugueses são também dos mais pessimistas sobre o impacto do euro na economia, estando entre os que se sentem “pessoalmente” mais afectados pela crise. O momento de realização da sondagem também faz temer pela sustentabilidade apoio nacional ao programa de ajustamento.
Poupar a pensar na ida dos filhos para a universidade? O melhor é guardar o dinheiro debaixo do colchão
Ontem o Ministério da Educação e Ciência deu a conhecer o novo regulamento de atribuição das bolsas de estudo no Ensino Superior. Há boas e más notícias. Mas uma coisa é certa: compensa cada vez menos ter poupanças nos bancos…
As (possíveis) contas da Madeira
As contas da Madeira têm gerado polémico, devido a despesas aparentemente não reportadas e responsabilidades “escondidas” a que as autoridades estatísticas não tiveram acesso. No Massa Monetária perdemos algum tempo a analisar todo o material disponível – relatórios do Tribunal de Contas, boletins da DGO e Orçamento da Madeira – para chegar a um valor plausível. Os números devem ser lidos com cautela, mas podem lançar alguma luz acerca das verdadeiras responsabilidades da Região.
