Arquivo da categoria: Pontos críticos

Análises diárias aos temas que marcam a actualidade

O princípio é bom mas não chega ao fim

27/07/2012
Colocado por: Manuel Esteves

Por João Maltez 

 

É um bom princípio: arrecadar receita e combater a evasão fiscal. A medida passa por permitir a dedução no IRS de um máximo de 250 euros pelo IVA pago em restaurantes, oficinas de automóveis e cabeleireiros. O problema é que para tanto é preciso ter gasto nesses serviços, num ano, nada mais nada menos do que 26 mil euros.

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Generoso? Só para alguns. Portugal entre os países com menor cobertura do subsídio de desemprego


Colocado por: Catarina Almeida Pereira

A comparação parece simples, mas raramente surge nos relatórios das organizações internacionais. 

 

Os dados ontem publicados pela OCDE, com base em informação solicitada ao ministério da Segurança Social, mostram que Portugal está entre os países desenvolvidos com menor proporção de desempregados com subsídio de desemprego.

Tem ar suspeito. Denunciamos ou nem por isso?

26/07/2012
Colocado por: Filomena Lanca

 

Qual é, afinal, a postura da banca sempre que lhe passa pelas mãos alguma operação financeira que possa apresentar aspectos suspeitos de envolver branqueamento de capitais? O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) acredita que as entidades financeiras estão mais pro-activas e mostra as estatísticas: Este ano, até ao final de Junho, foram realizadas 992 denúncias, mais 20% do que as contabilizadas no mesmo período de 2011.

A desgraça de uns é a sorte de outros

20/07/2012
Colocado por: Manuel Esteves

Já são cinco os países que conseguem que os investidores lhes paguem para… lhes emprestar dinheiro. Isto acontece enquanto – e porque – outros países se vêem obrigados a pagar taxas galopantes. 

Ora bolas!

19/07/2012
Colocado por: Filomena Lanca

 

Ora bolas!
[para destacar ao início] A partir de Julho, que é quando os turistas chegam em força, vendem-se, em média, 4.000 por dia. Em Agosto, o número dispara para as 7.000. Juntando os restantes meses do Verão, são 465.000 bolas por ano, mais coisa menos coisa. O que dará um simpático volume de facturação na ordem dos 550 mil euros.
Há 40 anos um jovem casal de uma aldeia piscatória da costa algarvia, onde ainda mal começavam a chegar os turistas, fundou um pequeno e inovador negócio de bolas de berlim. Com creme e sem creme, que nessa altura a ASAE ainda não palmilhava ainda os areais. O negócio foi crescendo, ao mesmo ritmo a que todos os anos iam chegando os banhistas, e as bolas de berlim, que começaram por povoar o sotavento algarvio, estenderam-se ao barlavento e depois ao resto do país e acabaram por se tornar num símbolo dos verões portugueses.
Quanto ao jovem casal, lá foi fazendo as suas bolas, de Abril a Outubro e, adaptando-se às novas formalidades legais, garantiu a concessão para três extensos areais.
Tiveram dois filhos, um rapaz e uma rapariga, e trataram de lhes ensinar a sua arte. Depois vieram os netos, que apesar de ainda jovens, se juntaram também já ao negócio.
A receita é simples. Ovos, farinha, manteiga, açúcar (muito), óleo para fritar. E todos os dias, a partir das duas da manhã, lá está a família a preparar as bolas que, na manhã seguinte, serão distribuídas pelos turistas. Distribuídas, é como quem diz, que este ano cada uma custa 1,20 euros. 
São mais 20 cêntimos que no ano passado, mas isso não desencoraja os banhistas. As contas são simples e têm muitos dígitos: A partir de Julho, que é quando os turistas chegam em força, vendem-se, em média, 4.000 por dia. Em Agosto, o número dispara para as 7.000. Juntando os restantes meses do Verão, são 465.000 bolas por ano, mais coisa menos coisa. O que dará um simpático volume de facturação na ordem dos 550 mil euros. 
O avô e a avó já não trabalham, mas ainda supervisionam as bolas. Quanto ao resto da família, passa agradáveis e amenos Invernos, que o trabalho de Verão é duro. Duro, mas rentável.

 

Há 40 anos um jovem casal de uma aldeia piscatória da costa algarvia, onde ainda mal começavam a chegar os turistas, fundou um pequeno e inovador negócio de bolas de berlim. Com creme e sem creme, que nessa altura a ASAE ainda não palmilhava ainda os areais.