Arquivo da categoria: Estamos a Ler

Leituras da manhã na redacção do negócios

A década perdida do Japão – que pode nunca ter existido

12/01/2012
Colocado por: Pedro Romano

Podem os Estados Unidos e a Europa replicar a década perdida do Japão? Os ingredientes parecem reunidos: choque na bolsa, bancos moribundos e política monetária a “perder tracção”. Com um pequeno senão: a famosa “década perdida” pode não passar de um mito. Este é o tema que reúne hoje a atenção da blogosfera, na sequência de um artigo publicado por New York Times por Eamonn Fingleton. The myth of Japan's failure mostra como os níveis de vida têm vindo a subir, a taxa de desemprego é baixíssima para os padrões europeus e a produtividade cresceu, durante a última década, bem acima da americana. As reacções vieram de Paul Krugman (Japan, reconsidered), Noah Smith (Japan had one lost decade, but not two) e Dean Baker (The Japan Story). Além disto, também estamos a ler.

 

2. Europe's vicious spirals, por Barry Eichengreen. Ou: por que é que o BCE terá de embarcar num programa de quantitative easing e o Estado Social será um pilar essencial, e não um alvo a abater, na travessia que se avizinha (no Project Syndicate).

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Capitalismo em crise

09/01/2012
Colocado por: Pedro Romano

Capitalismo em crise é o mote para o debate promovido pelo Financial Times. O primeiro artigo foi publicado hoje e é assinado pelo académico Larry Summers. Current woes call for smart reinvention, not destruction pede reformas nas áreas da saúde e da educação mas frisa também que uma grande parte dos problemas actuais poderiam ser resolvido com a mistura apropriada de políticas monetária e orçamental.

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FED segue exemplo do BCE

06/01/2012
Colocado por: Pedro Romano

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… E adopta um “inflation target”, segundo o Wall Street Journal. Segundo o jornal americano, que cita o o presidente da Reserva Federal de St. Louis, a Fed deverá nos próximos tempos apresentar uma meta formal para a inflação a tentar atingir, bem como uma taxa natural de desemprego, abaixo da qual se considera que há pressões inflacionistas. Na prática, desde há algum tempo que se assumia implicitamente que a Fed fazia mira aos 2% que o Banco Central Europeu tenta atingir, mas sempre houve dúvidas em relação à desejabilidade de tornar explícita uma meta deste género. Além disso, também estamos a ler: