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Miguel Morgado: “Do povo, pelo povo, para o povo”

15/02/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Nota do editor: Miguel Morgado, de “O Cachimbo de Magritte”, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

A jóia da coroa do regime chama-se Código Contributivo. Quem tenha uma vaga ideia de que o País é mais do que os funcionários públicos, os gestores públicos e privados de grandes empresas, quem sabe o que é a vida do exército de gente que depende de recibos verdes, decerto já percebeu que uma (nova) bota está a esmagar a já desgraçada economia portuguesa.

Miguel Morgado: “Corta”

31/01/2011
Colocado por: massamonetaria

Nota do editor: Miguel Morgado, de “O Cachimbo de Magritte”, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

Multiplicam-se as notícias de que os cortes salariais e o congelamento de carreiras no sector público não estão a ser cumpridos. Recordo que algo de muito semelhante ocorreu na Irlanda no ano passado. Existe uma grande diferença entre anunciar cortes e congelamentos, e depois executá-los. A assimetria de injustiça que irá crescer – de um lado, os que cumprem à risca, e do outro, os que graças a dotes inexplicáveis escapam ilesos – terá consequências. Não sei quem é ficará a rir no fim. E estaremos cá para ver os resultados na contenção da despesa. O mais provável é o movimento do costume: o crescimento da receita fiscal justificará o júbilo de governantes e jornalistas patrióticos. Mais nada.

 

Miguel Morgado, O Cachimbo de Magritte 

Fazer as contas

24/01/2011
Colocado por: massamonetaria

Nota do editor: Miguel Morgado, de “O Cachimbo de Magritte”, aceitou o convite do massa monetária e,  até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

A retórica socialista já está a tratar de diminuir a vitória de Cavaco Silva. A abstenção, o truísmo de 53% não serem 58%, nem 62%, nem 80%, o frio, a chuva e o resto. Tudo servirá para dizer que a autoridade – não a legitimidade, é certo – do PR já teve melhores dias e que isso deverá reflectir-se no uso pleno das suas competências e prerrogativas constitucionais. É compreensível. A máquina socialista cuida da sua própria sobrevivência, cada vez menos provável à medida que os dias passam.

João Galamba: “O dogmatismo está bem e recomenda-se”


Colocado por: massamonetaria

Nota editor: João Galamba, do Jugular, aceitou o convite do massa monetária e,  até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

No dia 12 de Janeiro a Comissão Europeia (CE) publicou um documento intitulado Análise Anual do Crescimento: uma resposta global da UE à crise. Trata-se do documento que inicia o chamado Semestre Europeu e que enquadra um novo ciclo coordenação das políticas económicas ao nível europeu. As notícias não são boas. Estamos perante um típico exemplo daquilo que Paul Krugman designou de Idade das Trevas da Macroeconomia.

Miguel Morgado: “O euro e o resto”

19/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Nota editor: Miguel Morgado, de “O Cachimbo de Magritte”, aceitou o convite do massa monetária e,  até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

O meu problema com a narrativa que os nossos socialistas adoptaram com o fervor dos prosélitos, a de que a crise que vivemos actualmente é, apenas e só, uma crise sistémica do euro, não incide nas múltiplas “falhas” agora diagnosticadas à “arquitectura” do euro. Que a arquitectura do “euro”, quando analisada pela perspectiva da teoria das “zonas monetárias óptimas” e de outras teorias adjacentes, tinha falhas é óbvio. Mas foi sempre óbvio. O facto foi assinalado vezes sem conta antes mesmo da adopção do euro.