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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Pedro Santos Guerreiro: “Vendem-se os anéis. E os diamantes”

18/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

por Pedro Santos Guerreiro, psg@negocios.pt

 

O Negócios acaba de noticiar que o Grupo Espírito Santo vendeu a Escom, a sua participada em Angola, que inclui os seus negócios nos diamantes, energia, imobiliário, obras públicas… Não se sabe ainda pormenores sobre o “encaixe” – e que destino ele terá. Mas não é preciso ser bruxo para reconhecer uma venda de activos.

João Galamba: “Plano B, precisa-se”


Colocado por: Rui Peres Jorge

Nota editor: João Galamba, do Jugular, aceitou o convite do massa monetária e,  até ao final de Fevereiro, publicará os seus posts também nesta casa.

 

A chamada crise da dívida soberana é uma ficção política com um objectivo muito claro: permitir manter a ilusão de que, salvo alguns ajustamentos pontuais, a arquitectura institucional da zona euro está, na sua essência, correcta. Isto permitiu transformar um sintoma – a desconfiança dos mercados em relação à solvabilidade dos países periféricos, que se reflectiu numa subida do seu custo de financiamento – na causa do problema: porque os países periféricos quebraram os seus compromissos, estão a ser justamente penalizados e têm de mostrar, através da sua própria vontade, que são capazes de inverter a situação e recuperar a confiança dos mercados.

Agora sim, os testes à banca serão sérios


Colocado por: Rui Peres Jorge

1) Pita Barros defende as novas taxas na Saúde;

2) Mankiw olha para a mobilidade económica e social nos EUA e Europa

3) WSJ olha para a dança de cadeiras no BCE (ainda antes da saída de Trichet); A Bloomberg também

4) Krugman pergunta: pode a Europa ser salva?

5) Um resgate a Portugal só vai piorar a crise europeia (pode também gostar de ler algumas das opiniões em “uma questão de solvência“)

6) A China emprestou mais dinheiro a economias em desenvolvimento do que o Banco Mundial

7) Agora sim, os testes à banca serão sérios, diz BCE

8) Obama e Hu menos tensos?

9) China lança curso anti-corrupção

Uma questão de solvência


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Apesar dos recentes sucessos, as taxas de juro em mercado secundário, sejam irlandesas ou gregas, sejam portuguesas, espanholas ou belgas mantêm-se teimosamente próximas de máximos. Uma explicação plausível para este comportamento dos investidores encontra-se no cepticismo crescente sobre a probabilidade de sucesso dos actuais e futuros planos de resgate na Europa

Rogoff: “O único problema é que não se pode pedir às populações da Grécia, Irlanda, Portugal, e talvez Espanha que sofram indefinidamente…”

13/01/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Num texto publicado ontem no Financial Times, Kenneth Rogoff, ex-economista chefe do FMI, analisa as perspectivas cambiais no mundo para 2011. para o fazer, Rogoff evidencia as contradições de política económica adoptadas nos EUA, Europa e China. Sobre o Velho Continente diz que “é difícil saber por onde começar” no elencar de problemas, razão pela qual defende que “o euro parece preparado para vencer a corrida para baixo”. Entre as contradições está a forma como a Zona Euro parece estar a pedir aos periféricos que sofram indefinidamente.