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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Lições económicas das revoltas populares no Egipto e Tunísia (para Pequim e Lisboa)

14/02/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Barry Eichengreen, professor da Universidade da Califórnia, e Dani Rodrik, professor da Universidade de Harvard, evidenciaram na semana passada alguns dos aspectos económicos e institucionais por detrás das revoltas no Egipto e Tunísia. Discordando em alguns aspectos, ambos deixaram avisos à China. Será que também há possíveis lições para as democracias ocidentais, nomeadamente Portugal?

 

Crédito: Dana Smillie/Boomberg; activista egipcia manifestando-se no Cairo depois de uma manifestação falhada por intervenção policial em Maio de 2008

Querem começar a exportar? Contratem gestores com experiência

09/02/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Num momento em que as exportações saltaram para o topo da agenda mediática, o Banco de Portugal publicou esta semana um artigo que destaca a importânica da experiência dos gestores no sucesso das estratégias exportadoras das empresas portuguesas. Oportuno, até porque os factores preço e salarial levam normalmente a vantagem (ou até o exclusivo) nos debates sobre como conseguir vencer a guerra das exportações.

 

 

Crédito: imagem retirada da página de Luca David Opromolla

Se as “ajudas” falharem na Grécia e na Irlanda, de quem é a culpa?

02/02/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Grécia e Irlanda têm grandes responsabilidades nas dificuldades que hoje enfrentam. A primeira por desdenhar na disciplina orçamental, a segunda pelos abusos financeiros. Devem a si próprias a necessidade de pedir financiamento internacional, que acabou por chegar através de pacotes desenhados pelo FMI e UE. Fizeram-no em seu nome da sua solvência, mas também da sobrevivência do euro.

 

E assim, em Maio de 2010, a ajuda condicional a fortes medidas de austeridade foi acordada com o governo grego. O mesmo aconteceu com o executivo irlandês no final do ano. Em ambos os casos, com o objectivo de aliviar a pressão dos mercados, de forma a que os respectivos governos pudessem implementar reformas que reequilibrassem as contas publicas e externas.

 

Mas como é que se mede o sucesso dessas soluções? Aceitando, numa primeira fase, como bons e inevitáveis, os impactos recessivos da austeridade  – na esperança que sejam as sementes de uma recuperação mais equilibrada – parece razoável definir como medida de sucesso a evolução das taxas de juro das obrigações dos dois países no segundo mercado.