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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

O Mecanismo Único de Supervisão em três minutos

06/11/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

O BCE assumiu esta semana o seu papel de supervisor único da zona euro, com a responsabilidade pela supervisão dos riscos dos maiores 130 bancos da região. O BCE tem um novo site dedicado à supervisão bancária onde pode encontrar em vídeo uma explicação simples (e, digamos, pouco problematizada) da nova instituição. O Banco de Portugal disponibiliza a versão em português.

 

 

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Atenção! Não confundir transparência orçamental com transparência do Orçamento

22/10/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge
Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças, no Parlamento

Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças, no Parlamento Crédito: Negócios

A ministra das Finanças foi terça-feira ao Parlamento apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2015, e entre outras apreciações elogiou o aumento da transparência orçamental nos últimos anos em Portugal, em particular a disponibilização de informação mais detalhada sobre as contas do Estado e das suas empresas. “Uma verdadeira reforma estrutural”, afirmou. Maria Luís Albuquerque tem em parte razão no que defende. O problema é que mais transparência orçamental não significa  mais transparência no OE. É que o documento inclui previsões macroeconómicas cada vez mais questionadas, não explica os principais cortes em prestações sociais, não dá conta das folgas orçamentais que guarda, propõe poupanças misteriosas, e conta com reformas de impostos (IRS e fiscalidade verde) que ainda nem sequer deram entrada no Parlamento.

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Pareceres e tecnologias de informação: a subtracção que adiciona


Colocado por: Rui Peres Jorge

O Governo apresentou um pacote de medidas de consolidação orçamental de 1.249 milhões de euros. Entre elas está uma poupança estimada de 317 milhões de euros em estudos, pareceres e tecnologias de informação, explicando um quarto das poupanças do próximo ano. Mesmo assim a despesa com estas rubricas aumentará 24% em 2015. Isto significa que inicialmente o Governo anteciparia gastos mais de 1.600 milhões de euros, um recorde absoluto. Os números chamaram a atenção da UTAO que escreve que não consegue avaliar a “razoabilidade dessas poupanças”.

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Electricidade em dívida: Portugal não está só

07/10/2014
Colocado por: Rui Peres Jorge

Post por: Miguel Prado

AlquevaBarragem do Alqueva. Fonte: Mário Proença, Bloomberg

 

A Direcção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia acaba de publicar um estudo abrangente sobre o problema dos défices tarifários no sector eléctrico pela Europa fora. A análise, intitulada “Electricity Tariff Deficit: temporary or permanent problem in the EU?”, incide não só sobre a evolução temporal desses défices mas também sobre o que distingue os vários mercados em que, pontual ou cronicamente, o sistema eléctrico vem apresentando desequilíbrios.

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