Afinal, não foram cortes de despesa… (act.)
Afinal não foram cortes de despesa, mas sim mais um aumento de impostos (IVA e Gás passam a pagar IVA de 23%) e uma receita extraordinária (transferência de fundos de pensões dos bancários) que há vários anos anda a ser equacionada, mas que nenhum Governo tinha decidido…
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Inflação abranda e vai continuar a baixar
A inflação abrandou, mas mantém-se acima dos 3%. Miguel Moreira, do Montepio, explica porque é que o aumento dos preços deverá continuar a cair durante este ano e o próximo.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Xinhua: “A China, o maior credor da única superpotência do mundo, tem todo o direito de exigir aos EUA que resolva os seus problemas estruturais de dívida e garanta a segurança dos activos chineses em dólares”
Outch! Assim escrevem os editorialistas da Xinhua, a agência de informação oficial chinesa, sobre o corte da rating da S&P aos EUA. Um agradecimento ao FT Alphaville por partilhar parte do editorial, que lembra ainda que, a agência de rating chinesa, já havia cortado a noção de risco dos EUA no ano passado.
A Europa tem demasiados presidentes?
“Não sabemos quem manda na Europa“, afirmou hoje à BBC Romano Prodi, o ex-presidente da Comissão Europeia. A declaração de Prodi lembra a que ouvi recentemente de um alto membro do eurosistema: “a Europa tem um problema, tem demasiados presidentes”, lamentava-se sobre a cacofonia na crise.
Não será só esse o único problema da Europa mas, de facto, presidentes não faltam: com peso relevante na crise económica são, pelo menos, 5 + 2. Vejamos:
Barroso: “É evidente que não estamos mais a gerir uma crise limitada à periferia da Zona Euro”
A frase de hoje de Durão Barroso na carta que enviou ao líderes europeus é provavelmente a marca da viragem politica na actual crise.