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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

OCDE: recessão sem fim à vista

10/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O indicador avançado da OCDE dá conta de um agravar das condições económicas em Portugal e, talvez mais importante, também nas restantes economias avançadas. Bárbara Marques, do Millennium bcp, explica este indicador que procura antecipar o andamento da actividade económica nos próximos seis a nove meses. 

  

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor. 

Défice externo em forte correcção


Colocado por: Rui Peres Jorge

O défice externo está em forte correcção. Gonçalo Pascoal, do Millennium bcp, explica as dinâmicas das importações e exportações e defende que a correcção em curso, apesar de dolorosa do ponto de vista interno, é essencial para reequilibrar a economia. José Miguel Moreira, do Montepio, antecipa um contributo positivo do sector externo para o crescimento do terceiro trimestre. 

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor. 

Um subprime público e a inviabilidade da Madeira


Colocado por: Rui Peres Jorge

A Madeira enfrentará em breve um duro programa de ajustamento económico, como lembra Pedro Passos Coelho. Mas, mais preocupante para os madeirenses que a austeridade que aí vem é a perspectiva de inviabilidade económica do seu arquipélago cujo modelo de desenvolvimento apresenta sinais evidentes de esgotamento. Turismo e construção, os dois motores de crescimento da região estão – e tudo indica que vão continuar – em declínio, uma tendência que Alberto João Jardim falhou em contrariar, e para qual não se conhece uma estratégia de combate convincente. Um programa de ajustamento tem de levar este desafio em conta.

 

É habitual ouvir que não houve uma bolha imobiliária em Portugal. Mas isso não é bem verdade. Na Madeira, uma parte importante do dinamismo das últimas décadas dependeu do sector da construção – de túneis como habitualmente se vinca, mas também de equipamentos e habitação sociais (e alguma habitação privada). Uma análise às vendas de cimento em Portugal e na Madeira são esclarecedoras:

 

 

Índice de vendas de cimento (1991=100)

 

Fonte: INE, Direcção Regional de Estatística, Negócios  (No caso da Madeira, o índice foi construído a partir da série de vendas de cimento da Direcção Regional de Estatística; no caso de Portugal o índice é apenas uma transformação do índice divulgado pelo Banco de Portugal)

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Já há previsões para o Nobel da Economia

07/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O Nobel da Economia será conhecido na segunda feira, e como habitualmente as previsões e apostas já se multiplicam. Pedro Pita Barros aposta em Ken Rogoff ou Jordi Gali e liga-nos às previsões da Reuters e à opinião no Mostly Economics. Além disto, estamos também a ler:

 

2. Krugman defende o Sul da Europa de ataque de Greenspan (Conscience of a Liberal)

 

3. Recapitalização dos bancos na agenda da Cimeira Europeia de 17 e 18 (Negócios)

 

4. Várias formas de medir a receita fiscal e como estas podem iludir (Ladrões de Bicicletas)

 

5. Eslováquia: o último resistente ao alargamento do Fundo Europeu (Washington Post)

 

6. Deixem-me rir, diz Anunes sobre o corte de ratings dos bancos portugueses pela Moody's (SEDES)

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O que Gaspar não disse sobre o que os portugueses pensam

25/09/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

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O ministro das Finanças esteve nos últimos dias em Washington multiplicando-se em reuniões e encontros com o objectivo de garantir que não restam dúvidas sobre o empenhamento português na aplicação do plano de ajustamento acordado com a Troika. Para isso lembrou os resultados eleitorais de 5 Junho – o facto de 80% dos votos e 85% dos deputados apoiarem o memorando de entendimento – e citou uma sondagem do German Marshall Fund, na qual os portugueses surgem como os que mais apoiam cortes na despesa pública. “Um elemento central do programa” de ajustamento”, sublinhou.

 

O ministro não disse, contudo, que, segundo a mesma sondagem, os portugueses são também dos mais pessimistas sobre o impacto do euro na economia, estando entre os que se sentem “pessoalmente” mais afectados pela crise. O momento de realização da sondagem também faz temer pela sustentabilidade apoio nacional ao programa de ajustamento.